Os efeitos do treino de equilíbrio em crianças com paralisia cerebral diparética espástica

Autores

  • Kátia Maria Gonçalves Allegretti Fisioterapeuta do LESF e Preceptora do Módulo de Neuro-infantil do Curso de Especialização em Fisioterapia Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP. Especialista em Fisioterapia Motora Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP.
  • Mirna Sayuri Kanashiro Fisioterapeuta do LESF. Especialista em Fisioterapia Motora Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP
  • Vanessa Costa Monteiro Fisioterapeuta do LESF e Preceptora do Módulo de Neuro-infantil do Curso de Especialização em Fisioterapia Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP. Especialista em Fisioterapia Motora Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP
  • Heloise Casangi Borges Fisioterapeuta do LESF e Preceptora do Módulo de Neuro-adulto do Curso de Especialização em Fisioterapia Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP. Especialista em Fisioterapia Motora Hospitalar e Ambulatorial aplicada à Neurologia – UNIFESP.
  • Sissy Veloso Fontes Fisioterapeuta, Doutora em Ciências da Saúde pela UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.8701

Palavras-chave:

Paralisia Cerebral, Diplegia Espástica, Equilíbrio

Resumo

Objetivo. Verificar os efeitos do treino de equilíbrio, como conduta fisioterapêutica, no ajuste postural e nas atividades funcionais de crianças com PC diparética espástica, utilizando o teste de equilíbrio de Berg e da Gross Motor Function Measure (GMFM). Método. Participaram do estudo 4 crianças, 1 menina e 3 meninos, com idade entre 7 e 8 anos. Foi utilizado um programa de treino de equilíbrio, contendo 7 atividades em diferentes superfícies (estáveis e instáveis) e a utilização de diferentes demandas sensoriais (olhos abertos e fechados). O tratamento foi realizado por um período de 3 meses consecutivos, 1 vez por semana, em sessões com duração de 60 minutos cada. Resultados. Os resultados sugerem que há possibilidade de melhora do equilíbrio funcional em crianças com PC diparética espástica com idade entre 7 e 8 anos, devido à variabilidade da prática, utilizando nas terapias diferentes atividades funcionais e promovendo a estimulação do sistema sensorial multimodal em diversos ambientes. Todas as crianças mostraram melhora no ajuste postural funcional pelo teste de equilíbrio de Berg e pelo GMFM.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Piovesana AMSG. Paralisia Cerebral: contribuição do estudo por imagem. In: Souza AMC, Ferrareto I (orgs). Paralisia Cerebral: aspectos práticos. São Paulo: Memnon, 1998, p8-28.

Rosen MG, Dickinson JC. The incidence of Cerebral Palsy. Am J Obstetr Gynecol 2000;167:417-423.

Rotta NT. Paralisia Cerebral, novas perspectivas terapêuticas. J Ped 2002;78(suppl.1):48-54.

Katsetos CD, Legido A. Paralises Cerebral nuevos conceptos etiopatogenicos. Rev Neurol 2003;36:2,157-165.

Leite JMRS, Prado GF. Paralisia Cerebral – aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Rev Neurocienc 2004;12(1):41-45.

Shumway-Cook A, Woollacott MH. Controle Motor: teoria e aplicações práticas. São Paulo: Manole, 2003, 592p.

Cherng R, Su FC, Chen JJJ, Kuan TS. Performance of static standing balance in children with spastic diplegic cerebral palsy under altered sensory environments. Am J Phys Med Rehabil 1999; 78(4):336-343.

Lundy-Ekman L. Neurociência: fundamentos para reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, p153-156. Woollacott MH, Burtner P. Neural and musculoskeletal contribuitions to the development of stance balance control in typical children and in children with cerebral palsy. Ac Ped 1996; 416:58-62.

Rothwel J. Controle motor normal. In: Stokes M. Neurologia para Fisioterapeutas. São Paulo: Editorial Premier, 2000, p25-38.

Mochizuki L, Amadio AC. As funções do controle postural durante a postura ereta. Rev. Fisioter 2003; 1:7-15.

Valade D, Bleton JP, Chevalier AM. Rééducation de la posture et de l’equilibre. Encycl Méd Chir Kinésither 1998; 26-452 a, p14.

Carr J, Shepherd RB. Um modelo de aprendizagem motora para a reabilitação In: Shepherd RB, Carr J. Ciência do Movimento: fundamentos para a fisioterapia na reabilitação. São Paulo: Manole, 2003, p33-110.

Nashner LM, Shumway-Cook A, Marin O. Stance posture control in select groups of children with cerebral palsy: deficits in sensory organization and muscular coordination. Exp Brain Res 1983; 49:393-409.

Rose J, Wolff DR, Jones VK, Bloch DA, Oehlert JW, Gamble JG. Postural balance in children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurl 2002; 44:58-63.

Shumway-Cook A, Horak F, Black OF. A critical examination of vestibular function in motor-impaired learning-disable children. Inter J Ped Otorhinol 1987; 14:21-30.

Ayres AJ. Sensory integration and the child. Los Angeles: Western Psycological Services, 1979, 191p.

Horak FB, Henry SM, Shumway-Cook A. Postural pertubations: new insights for treatment of balance disorders. Phys Ther 1997; 77(5):17-32.

Sveistrup H, Woollacott MH. Pratice modifies the developing automatic postural response. Exp Brain Res 1997; 114:33-43. Shepherd RB. Fisioterapia em Pediatria. 3.ed. São Paulo:Santos, 1995, 420p.

Shumway-Cook A, Hutchinson S, Kartin D, Price R, Woollacott M. Effect of balance training on recovery of stability in children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 2003;.45:591-602.

Walker C, Bhrouwer BJ, Culham EG. Use of visual feedback in retraining balance folowing acute stroke. Phys Ther 2000; 80(9):886-895.

Berg K, Wood-Dauphinée S, Willians J, Gayton D. Measuring balance in the elderly: preliminary development of na instrument. Physiother Can 1989; 41:304-311.

Kembhavi G, Darrah J, Magill-Evans J, Loomis J. Using the berg balance scale to distinguish balance abilities in children with cerebral palsy. Ped Phys Ther 2002; 14(2):92-99.

Franjoine MR, Gunther JS, Taylor, MJ. Pediatric Balance Scale: A modified version of the Berg Balance Scale forthe Schooll-age Child with mild to moderate motor impairment. Ped Phys Ther 2003;15(2):114-128.

Miyamoto ST, Lombard Junior I, Berg KO, Ramos LR, Natour J. Brazilian version of the Berg balance scale. Braz J Med Biol Res 2004; 37(9):1411-1421.

Russell DJ, Avery LM, Rosenbaum PL, Raina PS, Walter D, Palisano RJ. Improved Scaling of the Gross Motor Function Measure for Children With Cerebral Palsy; evidence of reliability and validity. Phys Ther 2000; 80(9):873-885.

Russell DJ, Rosenbaum PL, Gowland C. Manual for the gross motor function meassure. 2nd Ed. Ontario: Mc Master University, 1993, 244p.

Shumway-Cook A, Woollacott MH. The growth of estability postural control from developmental perpectivel. J Mot Behav 1985; 17:131-147.

Trahan J, Malouin F. Changes in the gross motor function measure in children with cerebral palsy: an eight month follow up study. Ped Phys Ther 1999; 11:12-17.

Woollacott MH, Burtner J, Jensen J, Jasiewicz N, Roncesvalles MN, Sveistrup H. Development of postural response during standing in healthy children with spastic diplegia. Neurosci Biobeh Rev 1998; 4:583-589.

Horak FB, Shupert CL, Dietz V, Horstmann G. Vestibular and somatosensory contributions to responses to head and body displacements in stance. Exp Brain Res 1994; 100:93-106.

Riemann BL, Lephart SM. The Sensorimotor System, Part II: the role of proprioception in motor control and functional joint stability. J Athl Train 2002; 1:.80-84.

Downloads

Publicado

2007-06-30

Como Citar

Allegretti, K. M. G., Kanashiro, M. S., Monteiro, V. C., Borges, H. C., & Fontes, S. V. (2007). Os efeitos do treino de equilíbrio em crianças com paralisia cerebral diparética espástica. Revista Neurociências, 15(2), 108–113. https://doi.org/10.34024/rnc.2007.v15.8701

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-08
Publicado: 2007-06-30

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 4 5 > >>