Hidroterapia no gerenciamento da espasticidade nas paraparesias espásticas de várias etiologias
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2010.v18.8507Palavras-chave:
Paraparesia Espástica, Espasticidade Muscular, Hidroterapia, ReabilitaçãoResumo
A espasticidade é uma manifestação clínica comum resultante da lesão do neurônio motor superior no sistema nervoso central. É uma condição que afeta adultos e crianças com uma grande variedade de patologias agudas e crônicas, sendo a característica predominante de diversas condições. Um dos aspectos mais incapacitantes das doenças que cursam com paraparesia espástica refere-se ao comprometimento progressivo da marcha, podendo levar aos indivíduos a permanecerem confinados a cadeira de rodas. A hidroterapia, por suas propriedades de suporte, assistência e resistência, constitui uma alternativa para a reabilitação física de pacientes neurológicos. Com base nisto este artigo tem como objetivo discutir os principais efeitos da hidroterapia na minimização das deficiências e incapacidades funcionais decorrentes da espasticidade em pacientes com paraparesias espásticas.
Downloads
Referências
Adams MM, Hicks AL. Spasticity after spinal cord injury. Spinal Cord 2005;43:577-86.
Teixeira MJ, Fonoff ET. Tratamento cirúrgico da espasticidade. Rev Med (São Paulo) 2004;83(1-2):17-27.
Pfister AA, Roberts AG, Taylor HM, Noel-Spaudling S, Damian MM, Charles PD. Spasticity in adults living in a developmental center. Arch Phys Med Rehabil 2003;84:1808-12.
Smyth MD, Peacock WJ. The surgical treatment of spasticity. Muscle Nerve 2000;23:153-63.
Thompson AJ, Jarrett L, Lockley L, Marsden J, Stevenson VL. Clinical management of spasticity. J Neurol Neurosurg Psychiatr 2005;76:459-63.
McClelland S III, Teng Q, Benson LS, Boulis NM. Motor neuron inhibition — based gene therapy for spasticity. Am J Phys Med Rehabil 2007;86:412-21.
Ropper AH, Brown RH. Motor Paralysis. In: Ropper AH, Brown RH. Adams and Victor’s Principles of Neurology. 8th ed. New York: McGrawHill, 2005, 39-54.
McDermott CJ, White K, Bushby K, Shaw PJ. Hereditary spastic paraparesis: a review of new developments. J Neurol Neurosurg Psychiatr 2000;69:150-60.
Ribas J, Melo G. Human T-cell lymphotropic virus type 1(HTLV-1)-associated myelopathy. Rev Soc Bras Med Trop 2002;35(4):377-84.
Noseworthy JH, Lucchinetti C, Rodriguez M, Weinshenker BG. Multiple sclerosis. N Engl J Med 2000;343(13): 938-52.
Kirshblum S. New rehabilitation interventions in spinal cord injury. J Spinal Cord Med 2004;27:342-50.
Hemmer B, Glocker FX, Schumacher M, Deuschl G, Lücking CH. Subacute combined degeneration: clinical, electrophysiological, and magnetic resonance imaging findings. J Neurol Neurosurg Psychiatr 1998;65:822-7.
Kesiktas N, Paker N, Erdogan N, Gülsen G, Biçki D, Yilmaz H. The Use of Hydrotherapy for the Management of Spasticity. Neurorehab Neural Repair 2004;18(4):268-73.
Lieber RL, Steinman S, Barash IA, Chambers H. Structural and functional changes in spastic skeletal muscle. Muscle Nerve 2004;29:615-27.
Walton K. Management of patients with spasticity – A practical approach. Prac Neurol 2003;3:342-53.
Richardson D. Physical therapy in spasticity. Eur J Neurol 2002;9(Suppl 1):17-22.
Becker EB. Biophysiologic aspects of hydrotherapy. In: Becker EB, Cole AC (eds). Comprehensive aquatic therapy. Newton: Butterworth-Heinemann, 1997, 17-48.
Koury JM. Benefits of an aquatic therapy program. In: Koury JM (ed). Aquatic therapy programming. Champaign: Human Kinetics, 1996, 1-11.
Driver S, Rees K, O’Connor J, Lox C. Aquatics, health-promoting selfcare behaviours and adults with brain injuries. Brain Inj 2006;20(2):133-41.
Bonono LMM, Castro VC, Ferreira DM, Miyamoto ST. Hidroterapia na aquisição da funcionalidade de crianças com Paralisia Cerebral. Rev Neurocienc 2007;15(2):125-30.
Candeloro JM, Caromano FA. Discussão crítica sobre o uso da água como facilitação, resistência ou suporte na hidrocinesioterapia. Acta Fisiatr 2006;13(1):7-11.
Pagliaro P, Zamparo P. Quantitative evaluation of the stretch reflex before and after hydro kinesy therapy in patients affected by spastic paresis. J Electromyogr Kinesiol 1999;9:141-8.
Geytenbeck J. Evidence for effective hydroterapy. Physiother 2002;88(9):514-29.
Anstey KH, Roskell C. Hydrotherapy: Detrimental or beneficial to the respiratory system? Physiother 2000;86 (1):5-13.
Gabilan YPL, Perracini MR, Munhoz MSL, Ganança FF. Fisioterapia Aquática para Reabilitação Vestibular. Acta Orl 2006;24(1):25-30.
Gimenes RO, Fontes SV, Fukujima MM, Matas SLA, Prado GF. Análise crítica de ensaios clínicos aleatórios sobre fisioterapia aquática para pacientes neurológicos. Rev Neurocienc 2005;13(1):5-10.
Ruoti RG, Morris DM, Cole AJ. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole, 2000, 463p.
Becker BE, Cole AJ. Reabilitação Aquática. In: DeLisa JA, Gans BM. Tratado de Medicina de Reabilitação: Princípios e Prática. 3ª. ed. São Paulo: Manole, 2002, 933-48.
Bates A, Hanson N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998, 320p.
Degani A. Hidroterapia: Os efeitos físicos, fisiológicos e terapêuticos da água. Fisioter Mov 1998;11(1):91-106.
Pereira KS. Estudo comparativo dos exercícios respiratórios em piscina aquecida para asmáticos graves e moderados: impacto de uma sessão. (Dissertação). São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2005, 114p.
Peterson C. Exercise in 94°F Water for a Patient With Multiple Sclerosis. Phys Ther 2001;81(4)1049-58.
Lannes P, Neves MAO, Machado DCD, Miana LC, Silva JG, Bastos VHV. Paraparesia Espástica Tropical Mielopatia associada ao vírus HTLVI: possíveis estratégias cinesioterapêuticas para a melhora dos padrões de marcha em portadores sintomáticos. Rev Neurocienc 2006;14(3):153-60.
Campion MR. Hidroterapia: Princípios e prática. São Paulo: Manole, 2000, 334p.
Willen C, Sunnerhagen K, Grimby G. Dynamic water exercise in individuals with late poliomyelitis. Arch Phys Med Rehabil 2001;82:66-72.
Geigle PR, Cheek WL, Gould ML, Hunt HC, Shafiq B. Aquatic physical therapy for balance: the interaction of somatosensory and hydrodynamic principles. J Aquatic Phys Ther 1997;5(1):4-10.
Driver S, O’Connor J, Lox C, Rees K. Evaluation of an aquatics programme on fitness parameters of individuals with a brain injury. Brain Inj 2004;18(9):847-59.
Hinman RS, Heywood SE, Day AR. Aquatic physical therapy for hip and knee osteoarthritis: results of a single-blind randomized controlled trial. Phys Ther 2007;87(1):32-43.
Morris DM. Aquatic rehabilitation for the treatment of neurological disorders. J Back Musculoskel Rehab 1994; 4:297-308.
Cunningham J. Applying the Bad Ragaz Ring method to the orthopaedic client. Orthop Phys Ther Clin of North Am 1994;3(2):251-60.
Bohannon RW, Smith MB. Interrater reliability of a modified Ashworth scale of muscle spasticity. Phys Ther 1987;67:206-7.
Ballantyne B. Factors contributing to voluntary movement deficits and spasticity following cerebral vascular accidents. Neurol Rep 1991;15(1):15-8.
Cunha MCB, Labronice RHDD, Oliveira ASB, Gabbay AA. Hidroterapia. Rev Neurocienc 1998;6(3):126-30.
Zamparo P, Pagliaro P. The energy cost of level walking before and after hydro-kinesy therapy in patients with spastic paresis. Scand J Med Sci Sports 1998;8:222-8.
Português
English
Español
