O uso da comunicação aumentativa e alternativa em musicoterapia no Transtorno do Espectro Autista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.19351

Palavras-chave:

Comunicação Aumentativa e Alternativa, Musicoterapia, Autismo, Transtorno do Espectro Autista.

Resumo

Resumo 

Introdução. Apesar da etiologia do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ser desconhecida, sabe-se que uma das suas características são prejuízos na comunicação e interação social. Com isso, déficits de linguagem são um dos sintomas e a melhora da comunicação é uma das queixas frequentes que levam esse paciente em busca de tratamentos como a musicoterapia. Sendo assim, desenvolver práticas que integrem ou estimulem o uso de dispositivos de Comunicação Aumentativa e Alternativa dentro das sessões de musicoterapia é um dos desafios que a profissão vem exigindo. Objetivo. Identificar como a Musicoterapia integrada ao CAA pode auxiliar no tratamento de indivíduos com TEA. Método. Foi realizado uma revisão de literatura com levantamento nas bases de dados do Google Scholar, Pubmed e Scielo com os seguintes descritores em português, inglês e espanhol: “Comunicação Aumentativa e Alternativa” e “Musicoterapia” e “Autismo”, “Comunicação Aumentativa e Alternativa” e “Musicoterapia” e “Transtorno do Espectro Autista” e por último “Comunicação Aumentativa e Alternativa” e “Musicoterapia”. Resultados. Foram encontrados 3 artigos que se enquadram nos critérios de inclusão deste trabalho, onde dois são intervenções e o terceiro uma pesquisa de campo. Conclusão. É necessário mais trabalhos com evidências científicas. Também ficou evidente a falta de treinamento e informações dentro de instituições especializadas que abordem o CAA na musicoterapia. 

 

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Publicado

2024-11-05

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

1.
Risso AP, Silva SCJ da, Melo Ferreira M de. O uso da comunicação aumentativa e alternativa em musicoterapia no Transtorno do Espectro Autista. Rev Neurocienc [Internet]. 5º de novembro de 2024 [citado 18º de dezembro de 2025];32:1-15. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/19351
Recebido 2024-08-23
Aprovado 2024-10-08
Publicado 2024-11-05