Poder no Egito ptolomaico: uma abordagem mágico-religiosa da legitimidade Julio Gralha

Autores

  • Julio Gralha Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.31669/herodoto.v3i1.341

Palavras-chave:

Dinastina Ptolomaica 305-30 b.C., Egiptologia, História Antiga, Relações de Poder.

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar estratégias que permitiram a dinastia ptolomaica estabelecer sua legitimidade por quase três séculos. De fato, defendo que um projeto político-religioso, que tinha por foco a adoção de práticas mágico-religiosas egípcias e da monarquia divina foi levado a efeito pela realeza ptolomaica. Nesta pesquisa cito como exemplo quatro estratégias: A legitimidade ptolomaica pela deificação, pela fundação de cidade, pela titulação e pela construção de templos. Defendo também que o desenvolvimento de um programa de construção de templos no Alto Egito, principalmente após a Rebelião Tebana, foi capaz de estabelecer a cooperação e a cooptação da elite e segmentos sociais locais consolidando a legitimidade dinástica. Além disso, defendo que a egipcianização da realeza ptolomaica é mais profunda do que a historiografia ressalta se comparada a helenização.

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Biografia do Autor

Julio Gralha, Universidade Federal Fluminense

Professor Adjunto de História Antiga, Medieval da UFF Polo Universitário de Campo dos Goytacazes/ Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional (ESR), Pós-doutorando (2011) em História na área de Usos do Passado (apropriação do Mundo Antigo na Arquitetura e na Iconografia de monumentos públicos e cemitérios como forma de legitimação do poder) Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Gama Filho (1988), graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1993), mestrado em História Social pela Universidade Federal Fluminense (2000) trabalhando na área de História Antiga - Egiptologia. Doutorado em História Cultural pela UNICAMP (2009) pesquisando o Egito greco-romano se utilizando da Arqueologia e da Arquitetura como base para a pesquisa. Professor colaborador do Núcleo de Estudos da Antiguidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NEA-UERJ). Coordenador do curso de História da UFF - Campos dos Goytacazes desde 03/2013. Coordenador do Núcleo de Estudos em História Medieval, Antiga e Arqueologia Transdisciplinar (NEHMAAT-UFF). Editor da Revista Mundo Antigo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Antiga, História Medieval e História do Rio de Janeiro, atuando principalmente nas seguintes áreas: Egito antigo, Egiptologia, Egiptosofia, Egiptomania, Egito Ptolomaico e Romano, História Antiga, Arqueologia Cognitiva, religião, poder, legitmidade, iconografia, práticas culturais na Antiguidade e no Rio de Janeiro. Usos do Passado na Modernidade e no Contemporâneo (Texto informado pelo autor)

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Publicado

2018-03-24

Como Citar

Gralha, J. (2018). Poder no Egito ptolomaico: uma abordagem mágico-religiosa da legitimidade Julio Gralha. Heródoto: Revista Do Grupo De Estudos E Pesquisas Sobre a Antiguidade Clássica E Suas Conexões Afro-asiáticas, 3(1), 79–99. https://doi.org/10.31669/herodoto.v3i1.341