História e Arqueologia e os debates sobre os Manuscritos de Qumran
DOI:
https://doi.org/10.34024/herodoto.2019.v4.10976Palavras-chave:
Manuscritos de Qumran, Assentamento de Qumran, História, Arqueologia, Fontes textuais, Fontes materiaisResumo
No ano de 1947, em uma região no deserto da Judeia próxima às margens do mar Morto, foi encontrada uma das mais importantes coleções de manuscritos da Antiguidade, conhecida como Manuscritos de Qumran. Algumas das cavernas em que os manuscritos foram descobertos são próximas de um assentamento antigo e os primeiros pesquisadores deduziram que esses manuscritos haviam sido redigidos naquelas instalações por um grupo religioso judaico. Investigações posteriores, partindo da Arqueologia, viriam a questionar essa tese inicial defendida principalmente por historiadores e se instauraria um debate corrente até os dias atuais. Este artigo faz uma reconstrução historiográfica que apresenta os principais pontos desse debate e propõe que a manutenção dele e a dificuldade de se chegar a um consenso entre a História e a Arqueologia estão relacionadas ao campo epistemológico dessas disciplinas, com destaque ao papel atribuído para as fontes textuais e materiais.
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