As estátuas do "mercúrio voador" em Pelotas e no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.34024/herodoto.2019.v4.10973Palavras-chave:
Escultura, Mercúrio, Identidade urbana, PelotasResumo
Este artigo tem como tema central um símbolo do patrimônio cultural pelotense que esteve desaparecido por longo tempo, embora tenha permanecido no imaginário pelotense, tendo sido objeto de reivindicações patrimoniais por alguns setores da sociedade: trata-se da escultura em metal que do deus greco-romano Hermes/Mercúrio. Esteve fixada no alto da torre do Mercado Central de Pelotas desde aproximadamente 1914, vindo a desaparecer entre a década de 1950 e 1960 e reaparecendo há poucos anos. O texto, ao apreciar o contexto cultural da chegada do Mercúrio em Pelotas, aborda-o como um fenômeno de Recepção da Antiguidade, ligado à formação de uma identidade urbana e a uma ideia de civilização; considera-o como produto de uma apropriação moderna, ocorrida não somente em escala local, mas também global, e que pode ser percebida em algumas cidades brasileiras que tiveram momento de prosperidade econômico-cultural coevo e análogo ao de Pelotas.
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