Estudo histórico da evolução da máxima hipocrática, originalmente elaborada em grego no tratado Epidemias, de Hipócrates. I. 5, à máxima latina que, na tradição, foi atestada por Lactâncio em seu Epítome das instituições divinas, Capítulo 60
DOI:
https://doi.org/10.34024/herodoto.2019.v4.10125Palavras-chave:
Antiguidade, Cristianismo, Deus, Doutrina, Dualismo, Educação, Ética, Evolução, judaico-cristianismo, Hipocrático, Influência, Inversão, Máxima, medicina, moral, dano, paixão, pecado, Filosofia, Religião, Juramento, Tema, Termo, Útil, Versão, ViaResumo
No presente artigo, a proposta consiste em estudar os escritos que provavelmente influenciaram Lactâncio na inversão por ele empreendida da máxima hipocrática relacionada a ele. Sustentamos que Lactâncio se
situa, possivelmente, na tradição das “duas vias” (duae viae), que aparenta influenciar bastante os seus escritos, sobretudo as obras As Instituições divinas e o Epítome das Instituições. Almejamos conhecer as fontes de inspiração de Lactâncio. Entretanto, diante disso, há dois problemas maiores que, neste artigo, gostaríamos de resolver. Buscamos, antes de tudo, saber em que momento a máxima hipocrática em grego evoluiu para a inversão dos termos na versão latina. Procuramos saber, em seguida, as possíveis influências da religião cristã na inversão que consta nos textos de Lactâncio, autor responsável por transmitir, aos seus sucessores, a fórmula hipocrática em latim. Em suma, trata-se de saber como e sob as influências de quais autores latinos Lactâncio recebeu a fórmula hipocrática utilizada no serviço da ética médica para ser usada na educação moral judaico-cristã
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