Dos Lectores de Carl Schmitt en Brasil

Francisco Campos y Sérgio Buarque de Holanda

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.2.19865

Palabras clave:

Carl Schmitt, Francisco Campos, Sérgio Buarque de Holanda, Pensamiento político brasileño, Pensamiento social brasileño

Resumen

Este artículo tiene como cuestión central interpretar la influencia de Carl Schmitt en Francisco Campos y Sérgio Buarque de Holanda. El trabajo sostiene que esta referencia común contribuye a situar a los autores en el contexto intelectual nacional de principios del siglo XX, explicitando las diferencias entre Campos y los intelectuales autoritarios del período y, en sentido opuesto, mostrando la cercanía de Holanda con la crítica antiliberal a la Primera República.

Biografía del autor/a

  • Bruno Regasson, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

    Doctorando en Sociología y Ciencias Políticas (UFSC). Trabajo financiado por la FAPESC.   

Referencias

Bercovici, G. (2009). Carl Schmitt e a tentativa de uma revolução conservadora. In. J. Almeida; W. Bader (org.). Pensamento alemão no século XX: Grandes protagonistas e recepção das obras no Brasil (Volume 1). São Paulo: Cosac Naify.

Bertonha, J. (2016). O integralismo e sua história: memória, fontes, historiografia. Salvador: Editora Pontocom.

Bevir, M. (1997). Mind and method in the history of ideas. Rev. History and Theory, 36(2).

Campos, F. (1936). [Correspondência] Carta de Francisco Campos a SBH agradecendo por ter recebido um exemplar de "Raízes do Brasil" e comentando a respeito do mesmo. Rio de Janeiro, 16 dez. 2p.

Campos, F. (1940). Antecipações à reforma política. Rio de Janeiro: José Olympio.

Campos, F. (1979). Discursos parlamentares. Brasília: Câmara dos Deputados.

Campos, F. (2001). O Estado Nacional. Brasília: Senado Nacional.

Candido, A. (1995). O significado de Raízes do Brasil. In: S. Holanda, Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Castelo Branco, P. (2014). Juristas de chumbo: o autoritarismo em Carl Schmitt e Francisco Campos. Insight Inteligência, 66: 115-128.

Chacon, V. (1997). A recepção de Carl Schmitt no Brasil. Revista Brasileira de Filosofia, 47.

dos Santos, R. (2006). Teoria constitucional antiliberal no Brasil: Positivismo, Corporativismo e Cesarismo na formação do Estado Novo. Tese (Doutorado em Ciência Política) - Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

dos Santos, R. (2021). Teoria constitucional, ditadura e fascismo no Brasil. São Paulo: Tirant Lo Blanch.

Eliaeson, S. (1998). Max Weber and Plebiscitary Democracy. Em: R. Schroeder (ed.). Max Weber, Democracy and Modernization. Londres: Palgrave Macmillan.

Eugênio, J. (2008). Um horizonte de autenticidade. Sérgio Buarque de Holanda: monarquista, modernista, romântico (1920 - 1935). In. P. Monteiro; J. Eugênio (org.). Sérgio Buarque de Holanda: perspectivas. Campinas: Editora da UNICAMP; Rio de Janeiro: EdUERJ.

Eugênio, J. (2010). Um ritmo espontâneo: o organicismo em Raízes do Brasil e Caminhos e Fronteiras, de Sérgio Buarque de Holanda. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal Fluminense, Niterói.

Fausto, B. (2001). O pensamento nacionalista autoritário. Rio de Janeiro: Zahar Editor.

Feldman, L. (2016). Clássico por amadurecimento: estudos sobre Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Topbooks.

Feldman, L. (2024). El concepto de lo político en Raíces del Brasil. Prismas: Revista de historia intelectual, 28: 1-20. https://doi.org/10.48160/18520499prismas28.1464.

Fernandes, P. (2007). Setenta anos após 1937: Francisco Campos, o Estado Novo e o pensamento jurídico autoritário. Prisma Jurídico, 6: 351-370. https://doi.org/10.5585/prismaj.v6i0.1150.

Ferreira, B. (2013). O Totalmente Outro: Alguns aspectos da Crítica de Carl Schmitt ao Liberalismo. Revista Ágora Filosófica, 13(1): 139-168. https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2013.v1n01.p139-168.

Flores, M. (2006). O mito de Caliban na interpretação do Brasil acerca do americanismo na República Velha brasileira. Diálogos Latinoamericanos, 11: 50-71. https://doi.org/10.7146/dl.v6i11.113638.

Furtado, A. (2012). Resquícios do passado e memória incompatível: o caso de Sérgio Buarque de Holanda durante o Estado Novo (1937-1945). Em: XV Encontro Regional de História da ANPUH-RIO, 2012, São Gonçalo. Anais [...]. p. 01-09.

Gonçalves, N.; Mantovani, R. No prelo. As raízes latino-americanas de Sérgio Buarque de Holanda: o caudilhismo urbano como solução para o homem cordial.

Habermas, J. (2008). Liquidando os danos: os horrores da autonomia. In. C. Schmitt. O conceito do político/Teoria do partisan. Belo Horizonte: Del Rey.

Holanda, S. (1989a). O Estado Totalitário (1935). In. F. Barbosa (org.) Raízes de Sérgio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Rocco.

Holanda, S. (1989b). Ariel (1921). In. F. Barbosa (org.) Raízes de Sérgio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Rocco.

Holanda, S. (1989c). O marechal Pilsudski e os vícios do parlamentarismo polonês (1929). In. F. Barbosa (org.) Raízes de Sérgio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro: Rocco.

Holanda, S. (2016). Raízes do Brasil: edição crítica. Org. P. Monteiro; L. Schwarcz. São Paulo: Companhia das Letras.

Kelly, D. (2016). Carl Schmitt’s Political Theory of Dictatorship. In. J. Meierhenrich; O. Simons (ed.). The Oxford Handbook of Carl Schmitt. Nova Iorque: Oxford University Press.

Lamounier, B. (1992). Formação de um Pensamento Político Autoritário na Primeira República: Uma Interpretação. In. B. Fausto (org.). História Geral da Civilização Brasileira: O Brasil Republicano. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil. p. 371-405.

Magalhães, P. (2021). The Legitimacy of Modern Democracy: A study on the political thought of Max Weber, Carl Schmitt and Hans Kelsen. Nova Iorque: Routledge.

McCormick, J. (2016). Teaching In Vain: Carl Schmitt, Thomas Hobbes, and the Theory of the Sovereign State. In. J. Meierhenrich; O. Simons (ed.). The Oxford Handbook of Carl Schmitt. Nova Iorque: Oxford University Press.

Medeiros, J. (1978). Ideologia autoritária no Brasil, 1930/1945. Rio de Janeiro: Editora FGV.

Meierhenrich, J; Simons, O. (2016). A Fanatic of Order in an Epoch of Confusing Turmoil: The Political, Legal, and Cultural Thought of Carl Schmitt. In. J. Meierhenrich; O. Simons (ed.). The Oxford Handbook of Carl Schmitt. Nova Iorque: Oxford University Press.

Mouffe, C. (1996). O regresso do político. Gradiva: Lisboa.

Moyin, S. (2016). Concepts of the Political in Twentieth-Century European Thought. In. J. Meierhenrich; O. Simons (ed.). The Oxford Handbook of Carl Schmitt. Nova Iorque: Oxford University Press.

Oliveira, L.; Velloso, M.; Gomes, A. (1982). Estado Novo: ideologia e poder. Rio Janeiro: Zahar Editor.

Rasch, W. (2016). Carl Schmitt’s Defense of Democracy. In. J. Meierhenrich; O. Simons (ed.). The Oxford Handbook of Carl Schmitt. Nova Iorque: Oxford University Press.

Ribeiro, D. (2017). As raízes antiliberais de Sérgio Buarque de Holanda: Carl Schmitt em Raízes do Brasil. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Salgado, P. (1938). [Correspondência] Carta do chefe nacional da “Ação Integralista Brasileira” Plínio Salgado, ao Senhor Dr. Getúlio Vargas, Presidente da República em 28 de janeiro de 1938. Rio de Janeiro, 28 de jan. 17p.

Santos, M. (2007). Francisco Campos: um ideólogo para o Estado Novo. Locus: Revista de História, 13(2): 31-48.

Schmitt, C. (1996). A crise da democracia parlamentar. São Paulo: Scritta.

Schmitt, C. (2008a). Constitutional theory. Londres: Duke University Press.

Schmitt, C. (2008b). O conceito do político/Teoria do partisan. Belo Horizonte: Del Rey.

Schmitt, C. (2014). Dictatorship: From the origin of the modern concept of sovereignty to proletarian class struggle. Cambridge: Polity Press.

Schwartzman, S.; Bomeny, H.; Costa, V. (2009). Tempos de Capanema. São Paulo: Paz e Terra: Fundação Getúlio Vargas.

Sell, C. (2011). Democracia com liderança: Max Weber e o conceito de democracia plebiscitária. Revista Brasileira de Ciência Política, 5: 139-166. https://doi.org/10.1590/S0103-33522011000100006.

Silva, R. (1998). A Ideologia do Estado Autoritário no Brasil. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Vatter, M. (2016). The Political Theology of Carl Schmitt. In. J. Meierhenrich; O. Simons (ed.). The Oxford Handbook of Carl Schmitt. Nova Iorque: Oxford University Press.

Waizbort, L. (2011). O mal-entendido da democracia: Sérgio Buarque de Hollanda, Raízes do Brasil, 1936. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, 26(76): 39-62. https://doi.org/10.1590/S0102-69092011000200003.

Publicado

2025-08-29

Número

Sección

Dossier: La democracia en el pensamiento político brasileño

Cómo citar

Dos Lectores de Carl Schmitt en Brasil: Francisco Campos y Sérgio Buarque de Holanda. (2025). Ciências Sociais Em Revista, 61(2). https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.2.19865