A migração venezuelana no Brasil

redes sociais, relações territoriais e construção de lugar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/csr.2024.60.2.17380

Palavras-chave:

crise humanitária, lugar e redes sociais, migração venezuelana, refugiados

Resumo

 Nos últimos anos, houve um aumento notável na mobilidade entre os povos da América do Sul, principalmente após 2015, devido à crise humanitária na Venezuela. Este estudo foca no fluxo migratório de cidadãos venezuelanos pelo continente, especialmente aqueles que escolheram o Brasil como destino. Analisando o período de 2010 a 2022, quando ocorreu a maior intensificação no deslocamento, o objetivo principal é compreender essa dinâmica de mobilidade, considerando conceitos como redes sociais, relações interpessoais e uma tentativa junto ao conceito geográfico de lugar. Esses conceitos guiarão a abordagem das questões de adaptação e permanência dos migrantes venezuelanos no Brasil. Ao final, pretende-se apresentar um perfil detalhado desses migrantes, baseado em relatórios do Sistema de Registro Nacional Migratório (Sismigra) e do Sistema de Tráfego Internacional (STI-MAR). A análise também explora os contextos subjacentes à percepção dos cidadãos brasileiros em relação aos novos habitantes do país. Além disso, o estudo inclui quadros explicativos e mapas comparativos que destacam a migração e o refúgio de venezuelanos no Brasil em comparação com outros países latino-americanos. Isso contribui para uma compreensão mais ampla e contextualizada da situação migratória na região.

Biografia do Autor

  • Emerson Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

    Graduando em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Técnico em Educação pelo Instituto de Educação de Duque de Caxias. Desenvolve pesquisas sobre migração, refúgio e prevenção de violências. Atua como pesquisador no Grupo de Estudos Espaço e População e é pesquisador e coordenador-assistente no grupo Migrar Não É Delito.

  • Tamires Maria Alves, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

    Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora substituta no CEFET-RJ. Suas áreas de atuação concentram-se na prevenção de violências, movimentos migratórios, geopolítica e sistema prisional.

  • Camilla Justo, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

    Bacharela em Defesa e Gestão Estratégica Internacional. Atua como pesquisadora no grupo Migrar Não é Delito.

  • Julia Freire, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

    Graduanda em Defesa e Gestão Estratégica Internacional. Atua como pesquisadora no grupo Migrar Não é Delito.

Publicado

2024-10-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A migração venezuelana no Brasil: redes sociais, relações territoriais e construção de lugar. (2024). Ciências Sociais Em Revista, 60(2). https://doi.org/10.34024/csr.2024.60.2.17380