Um percurso vivido: pluralizando histórias e memórias a partir do projeto “Territórios Negros”

Autores/as

  • Francieli Renata Ruppenthal Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.2.03

Resumen

Este artigo tem como base uma parte da reflexão realizada em minha dissertação de mestrado, que abordou o projeto “Territórios Negros: Afro-Brasileiros em Porto Alegre”. O projeto “Territórios Negros”, que possui o objetivo de auxiliar a implementação da Lei Federal 10639/03, consiste em um ônibus que percorre áreas centrais de Porto Alegre com a finalidade de levar, sobretudo, o público escolar a conhecer os chamados “territórios negros”. A partir da observação direta dos percursos, etnograficamente, este artigo apresenta algumas percepções, narrativas, histórias e memórias dos participantes e da equipe que compõe o projeto, através da reflexão teórica de autoras como Jardim (2013), Chagas (2005), Leite (1991) e Rolnik (1989). Percorrendo ponto por ponto e enfatizando as múltiplas vozes que dão vida ao percurso e conferem sentidos aos chamados territórios negros, é possível notar reflexões sobre diversas questões que envolvem a temática étnico-racial, como, por exemplo, o racismo. Conclui-se que os efeitos que o projeto vem produzindo superam as expectativas dos idealizadores, situando-se entre o não e o tão esperado.

Palavras-chave: Lei 10.639/03, Territórios Negros, reconhecimento.

Biografía del autor/a

  • Francieli Renata Ruppenthal
    Bacharel (2010) e Licenciada (2012) em Ciências Socias pela UFRGS e mestra em Antropologia Social (2015) pela mesma universidade.

Publicado

2016-07-04

Número

Sección

Dossiê: Movimentos negros e ações afirmativas

Cómo citar

Um percurso vivido: pluralizando histórias e memórias a partir do projeto “Territórios Negros”. (2016). Ciências Sociais Em Revista, 52(2), 162-171. https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.2.03