Avaliação da aplicabilidade da Educação Ambiental crítica nas principais trilhas da Serra de Aratanha em Pacatuba (CE)

Autores

  • Jefferson Brito Prefeitura Municipal de Pacatuba - CE
  • Gheysa Mara Carneiro Paiva Prefeitura Municipal de Pacatuba – CE

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.10193

Palavras-chave:

Educação Ambiental Crítica; Trilhas ecológicas; Formação de Guias.

Resumo

A Educação Ambiental Crítica - EAC questiona a relação serviçal da natureza em relação ao homem. O município de Pacatuba/CE apresenta grande potencial turístico, sendo as trilhas ecológicas um dos principais atrativos. Foi avaliado, a partir de sete questionários aplicados à guias/condutores e visita em campo, como as trilhas ecológicas são utilizadas para EAC. Como resultado foi identificado que as trilhas apresentam um caráter cênico, com alto grau de dificuldade de uso, em detrimento a viabilidade de uso na EAC. Os guias possuem limitada formação teórica e reduzida capacidade de delinear uma visão crítica dos elementos naturais de forma a alterar a cultura dos usuários.       

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMADA, E. D. B.; BERNADES, M. A.; Educação Ambiental através de trilhas no seminário Regina Minorum Anápolis/GO. Revista de Magistro de Filosofia. Ano VIII, Nº. 17, 2015. Disponível em: <http://catolicadeanapolis.edu.br/revmagistro/wp-content/uploads/2015/10/06_ No 17.pdf>. Acesso em: 07 de novembro de 2019 às 20:30.

AVANZI, M. R. Ecopedagogia. In: LAYRARGUES P.P. (coord.). Identidades da Educação Brasileira. Brasília. Ministério do Meio Ambiente. p.35 – 48. 156 p. 2004.

BRASIL. Programa de Recenseamento de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea no Estado do Ceará. Ministério de Minas e Energia. CPRM. Fortaleza – Ceará. 14 p. 1998.

BRASIL. Politica Nacional de Educação Ambiental. Lei Federal nº 9.795 de 27 de abril 1999.

BRASIL. IBGE. 2017. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ce/pacatuba/panorama>. Acesso em: 05 fev. 2018.

CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental Crítica: Nomes e Endereçamentos da Educação. In: LAYRARGUES P.P. (coord.). Identidades da Educação Brasileira. Brasília. Ministério do Meio Ambiente. p.13 – 23. 156 p. 2004.

CEARÁ. Caderno Regional das Bacias Metropolitanas. Assembleia Legislativa do Ceará. 136 p. 2009.

FREIRE, E. V.; TEIXIERA, C. P. B.; DUARTE, C. R.; GOMES, D. D. M. Análise da Expansão Urbana no Entorno da APA da Serra da Aratanha/CE. Os Desafios da Geografia Física na Fronteira do Conhecimento. Anais do XVII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. UNICAMP, SP. V1i. 6706-6717. 2017. Disponível em: <https://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/1864/2209>. Acesso em: 18 nov. 2019 às 14:17.

GAMBÁ. Curso Básico de Formação de Condutor de Visitantes. Grupo Ambientalista da Bahia. 53 p. 2012. Disponível em: <http://www.gamba.org.br/wp-content/uploads/2014/02/Cartilha-de-Curso-B%C3%A1sico-de-Forma%C3%A7%C3%A3o-de-Condutores-de-Visitantes_Boa-Nova-BA.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2019 ás 18:22.

GIL, L. P. B.; BOMFIM, A. M. Educação Ambiental crítica através de trilhas ecológicas, é possível?: Reflexões a partir de uma experiência com alunos do curso técnico em meio ambiente do IFRJ Pinheiral. São Luís – MA, Anais da 38º Reunião Nacional ANPED. 2017. Disponível em: <http://anais.anped.org.br//sites/default/files/arquivos/trabalho_38anped_GT22_1170.pdf>. Acesso em: 01 de julho de 2019 às 13:32.

GUIMARÃES, M. Educação Ambiental Crítica. In: LAYRARGUES P.P. (coord.). Identidades da Educação Brasileira. Brasília. Ministério do Meio Ambiente. p. 25 – 34. 156 p. 2004.

KRUG, A. L.; PEZENTI, M.; FRÓES,E. H. MILANO, M. Z. Planejamento e Implantação de uma Trilha Interpretativa na Mata Atlântica para a Atividade de Educação Ambiental no Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul. Anais da VIII Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnologia Interdisciplinar. Campus Santa Rosa do Sul. 2015. Disponível em:< http://eventos.ifc.edu.br/micti/wp-content/uploads/sites/5/2015/10/PLANEJAMENTO-E-IMPLANTA%C3%87%C3%83O-DE-UMA-TRILHA-INTERPRETATIVA-NA-MATA-ATL%C3%82NTICA-PARA-ATIVIDADES-DE-EDUCA%C3%87%C3 %83O-AMBIENTAL-NO-INSTITUTO-FEDERAL-CATARINENSE-CAMPUS-RIO-DO-SUL.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019 às 18:56.

LOUREIRO, C.F.B. Complexidade e dialética: contribuições à práxis política e emancipatória em Educação Ambiental. Educação e Sociedade, V.27, n.94, p.131-152, 2006.

LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental Transformadora. In: LAYRARGUES P.P. (coord.). Identidades da Educação Brasileira. Brasília. Ministério do Meio Ambiente. p. 65 – 84. 156 p. 2004.

PADOAN, L. L. F.; JÚNIOR, H. M. Interpretação Ambiental e Trilhas Interpretativas: Elaboração de uma Proposta de Trilhas Interpretativas para a Serra do Catete, Ouro Preto, Minas Gerais. Anais do X Congresso Nacional de Excelência em Gestão. 14p. 2014. Disponível em: < http://www.inovarse.org/sites/default/files/T14_0271.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019.

PAIVA, G.M.C. A Natureza, a Cultura e o Patrimônio como pilares da dinâmica turística de Pacatuba, Ce. Fortaleza – CE. Dissertação Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual do Ceará. 2015.

PELACANI, B.; MUNIZ, T. S. A.; PEREIRA, C. S. Educação Ambiental crítica e estudos de patrimônio crítico: intersecções e virada para pedagogias decoloniais. Revista Brasileira De Educação Ambiental, v.14, n.2, p.133-151, 2019.

RAMOS, E. C. Educação Ambiental: origem e perspectivas. Educar, Editora UFPR, Curitiba, n.18, p.201-218. 2001.

ROSA, C. D.; PROFICE, C. C. Que tipo de Educação Ambiental e para quem? Fatores associados a atitudes e comportamentos ambientais. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v.13, n.4, p.111-125, 2018.

REPOLHO, S.M.; CAMPOS, D.N.S.; ASSIS, D.M.S.; TAVARES-MARTINS, A.C.C.; PONTES, A.N. Percepções ambientais e trilhas ecológicas: concepções de meio ambiente em escolas do município de Soure, Ilha de Marajó (PA). Revista Brasileira de Educação Ambiental, v.13, n.2, p,66-84, 2018.

SANTOS, M. C.; FLORES, M. D.; ZANIN, E. M. Trilhas Interpretativas como Instrumento de Interpretação, sensibilização e Educação Ambiental na APAE de Erechin/RS. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, v.7, n. 13, p.189-197, 2011.

SÃO PAULO. Manejo de Trilhas: Um manual para Gestores. Secretaria de Meio Ambiente. Instituto Florestal de São Paulo. Série Registros n. 35 p. 1-74. 2008.

SÃO PAULO. Manual de Construção de Manutenção de Trilhas. Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Meio Ambiente, 2009. 172 p. Disponível em: <http://arquivos.ambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/2017/10/ManualdasTrilhasfinal07-09.pdf>. Acesso em 01 de jul. 2019 às 19:30.

SILVA, M. M.; NETTO, T. A.; AZEVEDO, L. F.; SCARTON, L. P.; HILLING, C. Trilhas Ecológicas como Prática de Educação Ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v.5, n.5, p.705 - 719, 2012.

Downloads

Publicado

21-05-2020

Como Citar

Brito, J., & Paiva, G. M. C. (2020). Avaliação da aplicabilidade da Educação Ambiental crítica nas principais trilhas da Serra de Aratanha em Pacatuba (CE). Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 15(3), 18–35. https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.10193

Edição

Seção

Artigos
Recebido: 2020-01-07
Aceito: 2020-03-03
Publicado: 2020-05-21