Do lixo ao luxo: o Instagram como ferramenta de Educação Ambiental sobre a poluição de resíduos sólidos em regiões praianas

Autores

  • Kamila Maier Santos Torres Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá
  • Allan Paul Krelling Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá
  • Leandro Angelo Pereira Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá
  • Taís Serpa Afonso Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v15.13595

Palavras-chave:

Lixo no Mar, Instagram, Educação Ambiental

Resumo

O lixo no ambiente costeiro pode causar danos econômicos, sociais e ambientais. Dessa forma, a temática vem sendo abordada em diversas práticas da Educação Ambiental. Para esse fim, o uso de redes sociais, como o Instagram, tem se destacado como ferramenta e divulgação e sensibilização. O objetivo deste artigo foi analisar as principais formas de hashtags da temática “lixo marinho” e iniciar uma investigação sobre a utilização da ferramenta na causa ambiental. Foram selecionadas 8 hashtags, que retornaram 398 postagens no período entre 24 e 30 de setembro, onde foi possível notar que a #praialimpa é a mais utilizada. O Instagram permitiu identificar uma vasta gama de acessos que permitem a aproximação e interação entre pessoas, sendo uma ferramenta potencial de Educação Ambiental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BALAKRISHNAN, A.; BOORSTIN, J. Instagram says it now has 800 million users, up 100 million since April. Consumer News and Business Channel, pag. 25. 2017.

BARBOSA, L. C. Políticas públicas de Educação Ambiental numa sociedade de risco: tendências e desafios no Brasil. Anais do IV Encontro Nacional da Anppas, v. 4, n. 5, p. 1-21, 2008.

BOYD, D.; ELLISON, N. Social network sites: Definition, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, V.13, n.1, 2007.

BRASIL. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999: dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial, 28 de abril de 1999.

CARNEIRO, T. M. Q. A.; DA SILVA, L. A.; GUENTHER, M. A poluição por plásticos e a Educação Ambiental como ferramenta de sensibilização. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 16, n. 6, 2021.

CARVALHO, D. S.; GARCIA, T. V. L.; LIMA, J. P. S. Resíduos sólidos no brasil: uma conexão com a relação homem/natureza, sustentabilidade e Educação Ambiental. Educação Ambiental em Ação, v. 68, 2019.

DE ARAÚJO, M. C. B.; COSTA, D. A.; FERREIRA, M. Lixo no ambiente marinho. Ciência hoje, v. 32, n. 191, 2003.

DE OLIVEIRA, A. N.; DE OLIVEIRA DOMINGOS, F.; COLASANTE, T. Reflexões sobre as práticas de Educação Ambiental em espaços de educação formal, não-formal e informal. Revista Brasileira de Educação Ambiental, v. 15, n. 7, p. 9-19, 2020.

DE SOUZA, L. M.; FIGUEIREDO, R. S. Desdobramentos pedagógicos da utilização do instagram para a promoção da Educação Ambiental. Revista Interdisciplinar Sulear, p. 138-152, 2021.

DIAS FILHO, M. J. O.; ARAÚJO, M. C. B. de; CAVALCANTI, J. S. S.; SILVA, A. C. M. da. Contaminação da praia de Boa Viagem (Pernambuco-Brasil) por lixo marinho: relação com o uso da praia. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, v. 44, n.1 p. 33-39, 2011.

DO SUL, J. A. I., COSTA, M. F., SILVA-CAVALCANTI, J. S., ARAÚJO, M. C. B. Plastic debris retention and exportation by a mangrove forest patch. Marine pollution bulletin, v. 78, n. 1-2, p. 252-257, 2014.

FERREIRA, A. B. H. Mini Aurélio: dicionário de língua portuguesa. Editora Nova Fronteira. 4° edição. p. 1-790, 2001.

FRIEDE, R. R.; REIS, D. S.; AVELAR, K. E. S.; MIRANDA, M. G. Coleta seletiva e Educação Ambiental: reciclar valores e reduzir o lixo. Educação & Formação, v. 4, n. 11 mai/ago, p. 117-141, 2019.

GARCIA, E. V.; VIESBA, L. M. V.; ROSALEN, M. S. Educação Ambiental para a sustentabilidade: formação continuada em foco. Humanidades e tecnologia (FINOM), v. 1, n. 16, p. 10-24, 2019.

GOMES, M. H.S. C.; OLIVEIRA, E. C.; BRESCIANI, L. P.; PEREIRA, R. S. Política Nacional de Resíduos Sólidos: Perspectivas de Cumprimento da Lei 12.305/2010 pelos municípios brasileiros, paulistas e da região do ABC. Revista de Administração da UFSM, v. 7, p. 93-110, 2014.

GOUVEIA, N. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Ciência; saúde coletiva, v.17, p.1503-1510, 2012.

HETHERINGTON, J.; LEOUS, J.; ANZIANO, J.; BROCKETT, D.; CHERSON, A.; DEAN, E.; DILLON, J.; JOHNSON, T.; LITTMAN, M.; LUKEHART, N.; OMBAC, J.; REILLY, K. The Marine Debris Research, Prevention and Reduction Act: A Policy Analysis. Columbia University New York, New York, p. 2-35, 2005.

JULIATTO, D. L.; CALVO, M. J.; CARDOSO, T. E. Gestão integrada de resíduos sólidos para instituições públicas de ensino superior. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL, v. 4, n. 3, p. 170-193, 2011.

LAIST, D. W. Impacts of marine debris: entanglement of marine life in marine debris including a comprehensive list of species with entanglement and ingestion records. In: Marine debris. Springer, New York, NY, p. 99-139, 1997.

LIDDIE, K, M. What motivates people to volunteer: A case study using coastal cleanup day in San Luis Obispo. California Polytechnic State University. 2010. Disponível em <https://bityli.com/ushKI>. Acesso em 03 jan. 2021.

MACEDO, R. S. Educação Ambiental para multiplicação de condutas conscientes dos usuários das piscinas naturais da Praia do Seixas, João Pessoa-PB. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal da Paraíba. 2020. Disponível em <https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/17293>. Acesso em 20 jan. 2021.

MARCATTO, C. Educação Ambiental: conceitos e princípios. 2002.

OTERO, P.; GAGO, J.; QUINTAS, P. Twitter data analysis to assess the interest of citizens on the impact of marine plastic pollution. Marine Pollution Bulletin, v. 170, p. 112620, 2021.

PARRA, J. H.; SALTON, K. Z., DAL BOSCO, T. C., GALO, A. S.; SUDO, C. H. Mídias sociais como estratégias de Educação Ambiental para a promoção da coleta seletiva. Anais Do Congresso Sul-Americano de Resíduos Sólidos e Sustentabilidade. 2019.

PIZA, M V. O fenômeno Instagram: considerações sobre a nova perspectiva tecnológica. Brasília: Universidade de Brasília. 2012.

RAHMAWATI, H.; RISTANTO, R. H.; MIARSYAH, M. Environmental Education Infographics by Instagram: Digital Learning Material Increasing Motivation During the Covid-19 Pandemic. International Journal on Advanced Science, Education, and Religion, v. 4, n. 1, p. 50-60, 2021.

RIBEIROS, Y. A. L. 2019. Advocacy na Rede: um estudo sobre estratégias comunicacionais da campanha Mares Limpos no Instagram. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal da Bahia, disponível em: <http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30016>. Acesso em 12 fev. 2021.

SANTOS, I. R.; FRIEDRICH, A. C.; FILLMANN, G.; WALLNER, M.; SCHILLER, R. V.; COSTA, R. Geração de resíduos sólidos pelos usuários da praia do Cassino, RS, Brasil. Gerenciamento Costeiro Integrado, Itajaí, v. 3, p. 12-14, 2004.

SANTOS, I.R.; FRIEDRICH, A.C.; DUARTE, E. Percepções sobre o lixo na praia do Cassino, RS, Brasil. Mundo & Vida, v. 4, p.11–17, 2003.

SIQUEIRA, E. N. N. Categorizações, conjuntos e audiência no Instagram: repensando folksonomias a partir da hashtag # avelatour. 2018. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Curso de pós-graduação em Linguística Aplicada, Universidade Estadual de Campinas. Disponível em: <https://bityli.com/ZGsgG>. Acesso em 19 jan. 2021.

SLIP, D. J.; BURTON, H. R. Accumulation of fishing debris, plastic litter, and other artefacts, on Heard and Macquarie Islands in the Southern Ocean. Environmental Conservation, v. 18, n. 3, p. 249-254, 1991.

VICENTE, E. B. P.; ROSSINI, F. Z. P.; MEMBRIVE, T. L.; BRANCO, B. H. M.; BERNUCCI, M. P. Instagram & saúde: análise e classificação dos posts mais relevantes sobre obesidade. Enciclopédia biosfera. Centro científico conhecer. Goiânia, v.15, n.28, p. 1251. 2018.

Downloads

Publicado

01-10-2022

Como Citar

Torres, K. M. S., Krelling, A. P., Pereira, L. A., & Afonso, T. S. (2022). Do lixo ao luxo: o Instagram como ferramenta de Educação Ambiental sobre a poluição de resíduos sólidos em regiões praianas. Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), 17(5), 85–98. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v15.13595

Edição

Seção

Artigos
Recebido: 2022-03-15
Aceito: 2022-07-29
Publicado: 2022-10-01