Novos olhares para as plantas do cotidiano de alunos do ensino fundamental em Campo Grande (MS)

Autores

  • Flávio Henrique de Souza Rodrigues Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Adriana Takahasi Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.34024/revbea.2023.v18.14132

Palavras-chave:

cegueira botânica, educação ambiental, arborização urbana

Resumo

E

trabalho desenvolvido com estudantes da 5ª. série do Ensino Fundamental do Colégio Nova Dimensão, em Campo Grande (MS). O objetivo foi despertar a consciência ambiental utilizando as plantas presentes no cotidiano dos alunos. Foram realizadas aulas teóricas e práticas buscando reduzir a “cegueira botânica” reforçando a concepção de que as plantas são seres vivos e necessitam de espaço e manejo adequados para se desenvolver. Utilizamos as plantas existentes em suas residências e da arborização urbana para refletir sobre a relação homem e natureza. Concluímos que, ao utilizar esta estratégia pedagógica, os estudantes poderiam assumir uma relação homem-natureza mais harmônica.

Biografia do Autor

  • Flávio Henrique de Souza Rodrigues, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

    Licenciatura em Geografia pela UEMS, Bacharelando em Geografia pela UFMS/FAENG, Professor de Geografia do Ensino Fundamental II e Médio.

  • Adriana Takahasi, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

    Docente da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (FAENG)/UFMS. Doutora em Ecologia (USP), Mestre em Biologia Vegetal (UNESP) e Bacharel em Ecologia (UNESP). Atua na área de Ecologia e Meio Ambiente com pesquisa sobre Ecologia de Ecossistemas e Florestas Urbanas. 

Referências

ALMEIDA, L. F. R.; BICUDO, L. R. H.; BORGES, G. L. A. Educação Ambiental em praça pública: relato de experiência com oficinas pedagógicas. Ciência & Educação, v. 10, n. 1, 2004, p. 121 - 132.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. 562 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 4 jun. 2022.

FÉLIX, L. M.; PEREIRA, P. N. Nutrição Mineral. In: LOPEZ, A. M. (Org.) et al. Botânica no Inverno. São Paulo: IB/USP, 2013, p. 84 – 88. Disponível em: <https://botanicanoinverno.ib.usp.br/material-didatico.html?download=2:apostila-botanica-no-inverno-2013>. Acesso em: 5 jun. 2022.

FONTANELLA, A.; SOUZA, C. R. A Educação Ambiental como instrumento de Gestão Ambiental em parques urbanos. Caderno Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 8, n. 5, 2016, p. 55 - 70.

FRAGOSO, E.; NASCIMENTO, E. C. M. A Educação Ambiental no ensino e na prática escolar da Escola Estadual Cândido Mariano - Aquidauana/MS. Revista de Educação Ambiental. v. 23, n. 1, 2018, p. 161 - 184.

GRZEBIELUKA, D.; KUBIAK, I.; SCHILLER, A. M. Educação Ambiental: A importância deste debate na Educação Infantil. Revista Monografias Ambientais - REMOA, v. 13, n. 5. 2014, p. 3881-3906.

KATON, G. F.; TOWATA, N.; SAITO, L. C. A Cegueira Botânica e o uso de estratégias para o ensino de Botânica. In: LOPEZ, A. M. (Org.) et al. Botânica no Inverno. São Paulo: IB/USP, 2013, p. 179 – 182. Disponível em: <https://botanicanoinverno.ib.usp.br/material-didatico.html?download=2:apostila-botanica-no-inverno-2013>. Acesso em: 5 jun. 2022.

MAFRA, A.I.; BONASSINA, A.L.B. Análises práticas de Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v.17, n.3, p.294-304, 2022.

MARCATTO, C. Educação Ambiental: conceitos e princípios. Belo Horizonte: FEAM, 2002. 64 p. Disponível em: <https://www.mpap.mp.br/images/CAOP-meio-ambiente/Educacao_Ambiental_Conceitos_Principios.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2022.

MEDEIROS, A. B.; et al. A importância da Educação Ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, v. 4, n. 1, 2011, p. 1 - 17.

MIRANDA, F. H. F.; MIRANDA, J. A.; RAVAGLIA, R. Abordagem Interdisciplinar na Educação Ambiental. Revista Práxis, n. 4, ano. 2, 2010, p. 11 - 16.

MONTEIRO, J. A. V. Benefícios da compostagem domésticas de resíduos orgânicos. Educação Ambiental em Ação, Novo Hamburgo, n. 56, ano. 15, jun./ago. 2016. p. 1 – 7.

MOREIRA, L. H. L.; FEITOSA, A. A. F. M. A.; QUEIROZ, R. T. Estratégias para o ensino de botânica na educação básica. Experiência em Ensino de Ciências, Cuiabá: UFMT, v. 14, n. 2, 2019, p. 368 – 384. Disponível em: <https://if.ufmt.br/eenci/artigos/Artigo_ID618/v14_n2_a2019.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2022.

NAGAI, A.; PIMENTEL, B. S. Como as plantas se defendem frente à infecção por patógenos? In: LOPEZ, A. M. (Org.) et al. Botânica no Inverno. São Paulo: IB/USP, 2013, p. 9 – 11. Disponível em: <https://botanicanoinverno.ib.usp.br/material-didatico.html?download=2:apostila-botanica-no-inverno-2013>. Acesso em: 5 jun. 2022.

PANY, P. Student’s interest in useful plants: A potential key to counteract plant blindness. Plant Science Bulletin, St. Louis, v. 60, n. 1, 2014, p. 18 – 27.

PERTICARRARI, A.; TRIGO, F. R.; BARBIERI, M. R. A contribuição de atividades em espaços não formais para a aprendizagem de botânica de alunos do Ensino Básico. Ciência em Tela, v. 4, n. 1. 2011. p. 1 – 12.

REIGADA, C.; TOZONI-REIS, M. F. C. Educação Ambiental para crianças no ambiente urbano: uma proposta de pesquisa-ação. Ciência & Educação, v. 10, n.2, 2004, p. 149 - 159.

RIGHI, A. B.; PIMENTEL, B. S.; RAVANELLI, N. Plantas e Sociedade. In: LOPEZ, A. M. (Org.) et al. Botânica no Inverno. São Paulo: IB/USP, 2013, p. 171 – 177. Disponível em: <https://botanicanoinverno.ib.usp.br/material-didatico.html?download=2:apostila-botanica-no-inverno-2013>. Acesso em: 5 jun. 2022.

ROSSO, P.; BENINCÁ, E.M.; FRAGA, F.B.F.F.; TONETTO, G. Áreas verdes urbanas e trilhas ecológicas como locais e instrumentos de Educação Ambiental. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v.16, n.4, p. 536-553, 2021.

SALATINO, A.; BUCKERIDGE, M. “Mas de que te serve saber botânica?” Estudos Avançados, v. 30, n. 87, 2016, p. 177 – 196.

SANTOS, C. D.; KLEIN, T. A. S. Implementação de atividades de Educação Ambiental entre jovens e adultos, a partir da metodologia da problematização. Cadernos PDE, v. 1, 2014, p. 1 - 19.

SANTOS, P. P.; ALVES, G. L. Educação Ambiental nas escolas da rede municipal de ensino de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ciência & Educação, Bauru: UNESP, v. 27, 2021, 1 – 15.

SÃO PAULO. Manual técnico de poda de árvores. São Paulo, 2016. 65 p. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/manaualtecnico_poda_v11_150_1354216796.pdf >. Acesso em: 23 jun. 2022.

SATO, M. Formação em Educação Ambiental – da escola à comunidade. In: MEC. Panorama da Educação Ambiental no Ensino Fundamental. Brasília: MEC, SEF, 2001, p. 7 - 15. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/panorama.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2022.

SILVA, J. O. R.; OLIVEIRA, M. S. Arborização Urbana e a Educação Ambiental como fator conscientizador. Scientia Generalis, v. 1, n. 2, 2020, p. 1 – 10.

URSI, S.; et al. Ensino de Botânica: conhecimento e encantamento na educação científica. Estudos Avançados, v. 32, n. 94, 2018, p. 7 – 24.

Downloads

Publicado

01-04-2023

Edição

Seção

Relatos de Experiências

Como Citar

RODRIGUES, Flávio Henrique de Souza; TAKAHASI, Adriana. Novos olhares para as plantas do cotidiano de alunos do ensino fundamental em Campo Grande (MS). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 18, n. 3, p. 92–103, 2023. DOI: 10.34024/revbea.2023.v18.14132. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/14132. Acesso em: 19 jun. 2025.
Recibido 2022-08-01
Aprovado 2022-12-13
Publicado 2023-04-01