TY - JOUR AU - Judensnaider, Ivy AU - Santos, Fernando Santiago dos PY - 2018/08/03 Y2 - 2024/03/29 TI - Contato (1997): a imaginação e o conhecimento científico. JF - Prometeica - Revista de Filosofía y Ciencias JA - prometeica VL - 0 IS - 17 SE - Cine y Ciencia DO - 10.24316/prometeica.v0i17.231 UR - https://periodicos.unifesp.br/index.php/prometeica/article/view/1690 SP - 77-85 AB - <p class="Resumopro">O “fazer científico” moderno pauta-se, invariavelmente, em um esquema procedimental que se articula à observação e à experimentação, negando formas de conhecimento que não atendam a seus princípios epistemológicos e de racionalidade metodológica. Criação e imaginação são campos raramente discutidos entre a comunidade científica, sendo, até, considerados inadequados. A crise da pós-modernidade coloca em xeque, até certo ponto, esta hegemonia da racionalidade e do conhecimento matematizável, coluna de sustentação da abstração dos fenômenos da natureza. Propomo-nos a discutir, com base no filme <em>Contato (1997)</em>,<em> </em>de Zemeckis, que a imaginação e a experiência pessoal da protagonista, a cientista Ellie, podem ser elementos importantes – e por que não fundamentais? – da construção do conhecimento científico. A narrativa e a trama desta obra fílmica fazem-nos refletir sobre três argumentos plausíveis: prova da mentira, prova da verdade e prova da impossibilidade. Afinal, faz-se ciência somente com base em fatos observáveis, ou também é possível fazer ciência com base na imaginação? Este artigo tenta discutir esta possibilidade.</p> ER -