TY - JOUR AU - Xavier dos Santos, Larissa PY - 2021/02/16 Y2 - 2024/03/28 TI - “Deficiência” para um dicionário marxista:: a política capacitista de uma palavra. JF - Pensata JA - pensata VL - 9 IS - 2 SE - Artigos de Fluxo Contínuo DO - 10.34024/pensata.2020.v9.11100 UR - https://periodicos.unifesp.br/index.php/pensata/article/view/11100 SP - AB - <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo aborda a deficiência física com uma perspectiva que evita reduzir o tema às narrativas biomédicas. A deficiência, será analisada considerando suas intersecções com a categoria gênero, e o conceito chave para conduzir essa análise é o conceito de capacitismo.</span> <span style="font-weight: 400;">A categoria “capacitismo” é utilizada por Mello </span><span style="font-weight: 400;">(2016)</span><span style="font-weight: 400;"> e tornou-se estratégica para definir o preconceito contra pessoas com deficiência, sendo o capacitismo um equivalente a termos como sexismo e racismo (Mozzi e Nuernber, 2017). </span><span style="font-weight: 400;">Será debruçado no texto acerca do modelo social da deficiência, evidenciando que o capacitismo se sustenta em questões estruturais em nossa sociedade, de modo que esse tipo de desigualdade como todas as outras são configuradas em um espectro cultural. O capacitismo está amparado em uma cultura da eficiência e do desempenho, isto é, na figura do status de&nbsp; “homem produtivo”. Desconstruir a naturalização do capacitismo é um caminho para repensarmos o modo em que vivemos em uma lógica do trabalho salarial e refletir sobre a maneira que a sociedade capitalista tipifica os corpos “não produtivos”. </span></p> ER -