Perfil epidemiológico de indivíduos com Esclerose Múltipla de uma associação de referência

Autores

  • Bruna Finato Baggio Fisioterapeuta, mestranda em Medicina e Ciências da Saúde-Neurociências (PUCRS), Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Rodolfo Alex Teles Fisioterapeuta, mestrando em Medicina e Ciências da Saúde-Neurociências (PUCRS), Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Alexandra Renosto Fisioterapeuta, Mestre , docente do curso de fisioterapia da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), Caxias do Sul-RS, Brasil
  • Luiz Fernando Calage Alvarenga Fisioterapeuta, doutorando em Educação (UFRGS), docente do curso de fisioterapia da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), Caxias do Sul-RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8347

Palavras-chave:

Esclerose Múltipla, Fisioterapia, Epidemiologia

Resumo

Introdução. A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante do Sistema Nervoso Central (SNC), onde o desempenho motor é alterado significativamente. Objetivo. Traçar o perfil predominante dos indivíduos com esclerose múltipla em uma associação de referência em Caxias do Sul. Método. Foram avaliados 13 pacientes com diagnóstico clínico de EM, quanto à qualidade de vida, nível de independência funcional, fadiga, risco de quedas. Resultados. A média da idade dos pacientes foi 45 ± 11 anos (média ± dp), com maior prevalência o gênero feminino e etnia caucasiana. A população investigada apresentou qualidade de vida muito boa, dependência leve para atividades funcionais, fadiga acentuada, risco de queda baixo. Conclusão. Considerando-se as variáveis analisadas neste estudo, pode-se observar a relevância de traçar o perfil de indivíduos com EM, visando à importância de uma equipe multidisciplinar identificar as principais alterações funcionais destes pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Sibinelli M, Cohen R, Ramalho AM, Tilbery CP, Lake JC. Manifestações oculares em pacientes com esclerose múltipla em São Paulo. Arq Bras Oftalmol, 2000;63:287-91. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492000000400009

Boissy A, Fox R. Current treatment options in multiple sclerosis. Current Treatment Options in Neurology, 2007; 9:176-86. http://dx.doi.org/10.1007/BF02938407

Moreira N, Damasceno RS, Medeiros CAM, de Bruin PFC, Teixeira CAC, Horta WG, et al. Restless leg syndrome, sleep quality and fatigue in multiple sclerosis patients. Brazilian Journal of Medical and Biological Research 2008; 41:932-7. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2008001000017

Lobentanz I, Asenbaum S, Vass K, Sauter C, Klösch G, Kollegger H, et al. Factors influencing quality of life in multiple sclerosis patients: disability, depressive mood, fatigue and sleep quality. Acta Neurologica Scandinavica 2004;110:6-13. http://dx.doi.org/10.1111/j.1600-0404.2004.00257.x

Kaynak H, Altinta A, Kaynak D, Uyanik Ö, Saip S, Önder G, et al. Fatigue and sleep disturbance in multiple sclerosis. European Journal of Neurology 2006;13:1333-9. http://dx.doi.org/10.1111/j.1468-1331.2006.01499.x

Tola M, Yugueros MI, Fernandez-Buey N, Marco J, Gutierrez-Garcia JM, Gomez-Nieto J, et al. Deficiency, disability and handicap in multiple sclerosis: a population-based study in Valladolid. Revista de neurologia 1998;26:728.

Vercoulen J, Hommes OR, Swanink C, Jongen PJH, Fennis JFM, Galama J, et al. The measurement of fatigue in patients with multiple sclerosis: a multidimensional comparison with patients with chronic fatigue syndrome and healthy subjects. Archives of neurology, 1996;53:642.

Strober LB, Arnett PA. An examination of four models predicting fatigue in multiple sclerosis. Archives of Clinical Neuropsychology 2005;20:631-46. http://dx.doi.org/10.1016/j.acn.2005.04.002

Alarcia R, Ara JR, Martin J, Bertol V, Bestue M.. Importance and factors related to chronic fatigue in multiple sclerosis. Neurología (Barcelona, Spain), 2005;20:77.

Noseworthy J, Lucchinetti C, Rodriguez M, Weinshenker BG. Medical progress: multiple sclerosis. New England Journal of Medicine-Unbound Volume, 2000;343:938-52.

Kurtzke JF, Page WF. Epidemiology of multiple sclerosis in US veterans: VII. Risk factors for MS. Neurology, 1997;48:204.

Ferreira M, Machado MIM, Vilela ML, Guedes MJ, Ataíde L, Santos S. Epidemiologia de 118 casos de esclerose múltipla com seguimento de 15 anos no centro de referência do Hospital da Restauração de Pernambuco. Arq Neuropsiquiatr 2004;62:1027-32. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2004000600018

Araújo F, Ribeiro JLP, Oliveira A, Pinto C. Validação do Índice de Barthel numa amostra de idosos não institucionalizados. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 2007;25:59-66.

Mendes M, Balsimelli S, Stangehaus G, Tilbery CP. Validação de escala de determinação funcional da qualidade de vida na esclerose múltipla para a língua portuguesa. Arq Neuropsiquiatr 2004;62:108-13. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2004000100019

Carvalho GA, Peixoto NM, CapellaPD. Análise comparativa da avaliação funcional do paciente geriátrico institucionalizado por meio dos protocolos de Katz e Tinetti. Lecturas: Ef e Desportes. Rev Digital-Buenos Aires, 2007;12:1-5.

Tellez N, Rio J, Tintore M, Nos C, Galan I, Montalban X., Does the Modified Fatigue Impact Scale offer a more comprehensive assessment of fatigue in MS? Multiple Sclerosis 2005;11:198. http://dx.doi.org/10.1191/1352458505ms1148oa

Pavan K, Schmidt K, Marangoni B, Mendes MF, Tilbery CP, Lianza S. Esclerose múltipla: adaptação transcultural e validação da escala modificada de impacto de fadiga. Arq Neuropsiquiatr 2007;65:669-73. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2007000400024

Thomson A, Skinner A, Piercy J. Fisioterapia de tidy. 12ª ed. São Paulo: Santos. Links, 2002, p.331-4.

Grzesiuk A. Características clínicas e epidemiológicas de 20 pacientes portadores de esclerose múltipla acompanhados em Cuiabá-Mato Grosso. Arq Neuropsiquiatr 2006;64:635-8. http://dx.doi.org/10.1590/S0004282X2006000400022

Mendes MF, Tilbery CP, Felipe E. Fadiga e esclerose múltipla. Arq Neuropsiquiatr 2000;58:467-70. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2000000300011

Oliveira E, Annes M, Oliveira ASB, Gabbai AA. Esclerose múltipla: estudo clínico de 50 pacientes acompanhados no Ambulatório de Neurologia UNIFESP-EPM. Arq Neuropsiquiatr 1999;57:51-5. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1999000100010

McDonald I. Diagnostic methods and investigations in multiple sclerosis. McAlpine’s multiple sclerosis. 3rd ed. New York: Churchill Livingstone, 1999, p.251-79.

Krupp LB,Christodoulou C. Fatigue in multiple sclerosis. Current Neurology and Neuroscience Reports, 2001; 1:294-8. http://dx.doi.org/10.1007/s11910-001-0033-7

Rowland LP, Merrit MD. Tratado de neurologia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002, p.670-86.

Rodrigues IF, Nielson MBP, Marinho AR. Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla. Rev Neurocienc 2008;16:269-74.

Downloads

Publicado

2011-09-30

Como Citar

Baggio, B. F., Teles, R. A., Renosto, A., & Alvarenga, L. F. C. (2011). Perfil epidemiológico de indivíduos com Esclerose Múltipla de uma associação de referência. Revista Neurociências, 19(3), 458–461. https://doi.org/10.34024/rnc.2011.v19.8347

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-24
Publicado: 2011-09-30