Ansiedade em pacientes com distúrbios craniomandibulares e bruxismo: O papel da dor em locais únicos e múltiplos e severidade do bruxismo. Parte I

Inclusão do grupo extremo e relato de dados psicológicos preliminares

Autores

  • Molina OF Mestre em Ciências, Post Graduate Achievement AES, Chicago, Post Doct em Dor Orofacial U. Harvard, USA; Professor Associado Convidado UNIRG-Odontologia: Oclusão, Dor Orofacial, Estomatologia, Gurupi-Tocantins
  • Sobreira MA Mestre e Doutor em Ortodontia, Professor de Ortodontia da UNIRG, Gurupi, Tocantins
  • Tavares PG Doutor em Patologia Bucal UNESP, Professor de Patologia UNIRG, Consultor Programa de Câncer Bucal Secretaria da saúde do Estado do Tocantins
  • Dib JE Especialista em Cirurgia Buco Maxilo Facial, Mestrado em Ciências da Saúde, Professor Adjunto Fisiologia Faculdade de Odontologia UNIRG
  • Aquilino RN Especialista em Radiologia Odontológica FOB-USP, Mestre em Radiologia Odontologia UNICAMP, Doutorando em Radiologia Odontológica UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2006.v14.8783

Palavras-chave:

Transtornos craniomandibulares, Bruxismo, Ansiedade

Resumo

Objetivo: Avaliar o nível de ansiedade em pacientes com distúrbios craniomandibulares (DCM) e bruxismo. Método: Avaliamos 108 pacientes com bruxismo e DCM, 20 com bruxismo leve, 32 com moderado, 36 com grave e 20 com extremo. Usamos o Questionário de Ansiedade Manifesta de Taylor (TMAS), um questionário clínicoepidemiológico sobre bruxismo, e os critérios para DCM: exame clínico de músculos, articulação e movimentos mandibulares e uma escala visual analógica para dor. Introduzimos uma escala empírica para classificar a ansiedade como ausente-leve, moderada, grave e muito grave com base nas 28 questões positivas do TMAS. Resultados: O nível de ansiedade aumentou do grupo com bruxismo leve para moderado, grave e extremo, mas a diferença foi somente significante do grupo extremo para os outros três grupos (p <0.05). Os resultados mostraram que o nível de dor aumentou do grupo leve para os outros três grupos, mas a diferença não foi estatisticamente significante. Quando analisamos os pacientes com DCMs e bruxismo segundo os locais de dor, houve diferenças porém não significante (p><0.07). Verificamos que foram significantes as correlação: locais de dor e nível de ansiedade (p><0.02), severidade do bruxismo e ansiedade (p><0.05) e severidade do bruxismo e número de locais de dor (p><0.0001). Conclusão: Níveis de ansiedade moderada/severa predominaram nos 108 pacientes com bruxismo.>

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

May R. O significado da ansiedade. Rio de Janeiro. São Paulo: Zahar Editores, 1977, 1-374.

Molina O, dos Santos J, Nelson S, Nowlin T. A clinical study of specific signs and symptoms of cranio mandibular disorders in bruxers classified by the degree of severity. J Craniom Pract 1999; 17:368-379.

Molina O, dos Santos J, Nelson S, Grossman E. Prevalence of modalities of headaches and bruxism among patients with craniomandibular disorders. J Craniom Pract 1997; 15: 314-325.

Kampe T, Edman G, Bader G, Tagdae T, Karlsson, S. Personality traits in a group of subjects with longstanding bruxing behavior. J Oral Rehab 1997; 24: 588-593.

Dao T, Lund J, Lavigne G. Comparison of pain and quality of life in bruxers and patients with myofascial pain of the masticatory muscles. J Orofac Pain 1994; 8: 350-356.

Ware J, Rugh J. Destructive bruxism: Sleep stage relationships. Sleep 1988; 11: 172-181.

Olkinuora M. A psychosomatic study of bruxism with emphasis on mental strain and familiar predisposition factors. Procc Finn Dent Soc 1972; 68:110-123.

Freud S. Obras completas. Tomo III. Tercera Edición, Madrid, 1973: 3379- 3423.

Moulton R. Psychiatric considerations in maxillofacial pain. JADA 1955; 51: 408-416.

Greene C, Olson R, Laskin D. Psychological factors in the etiology, progression and treatment of MPDS. JADA 1982; 105: 443-448.

Malow R, Grimm L, Olson R. Differences in pain perception between myofascial pain dysfunction patients and normal subjects. J Psychosom Res 1980; 24: 303-309.

Mutlu N, Herken H, Güray E, Öz F, Kalayci A. Evaluation of the prevalence of temporomandibular joint disorders syndrome in dental school students with psychometric analysis. Turk J Med Scienc 2002; 32: 345-350.

Phillips J, Gatchel R, Wesley A, Ellis E. Clinical implications of sex in acute temporomandibular disorders. JADA 2001; 132: 49-57.

Meldolesi G, Picardi A, Accivile E, Toraldo R, Biondi M. Personality and psychopathology in patients with temporomandibular joint–pain dysfunction syndrome: A controlled investigation. Psychotherapy and Psychosomatics 2000; 69: 322-328.

Heiberg A, Helöe B, Krögstad B. The myofascial pain dysfunction: Dental symptoms and psychological and muscular function: An overview. Psychother Psychosom 1978; 30: 81-87.

Eggen S. Nevromuskulaer spenning some arsak til kveveleddslidelser. Norske Tannlaegefore Tid 1954; 4:123-131.

Taylor J. A personality scale of manifest anxiety. J Abnorm Soc Psychol 1953; 48: 87-90.

Serralta F, de Freitas P. Bruxismo e afetos negativos: Um estudo sobre ansiedade, depressão e raiva em pacientes bruxômanos. J Bras Oclus ATM Dor Orof 2002; 2: 19-22.

Dasilva A, Oakley D, Hemmings K, Newman H, Watkins S. Psychosocial factors and tooth wear with a significant component of attrition. Europ J Prosth and Rest Dent 2001; 86:195-102.

Epker J, Gatchel R, Ellis E. A model for predicting chronic pain. JADA 1999; 130:1470-1475.

Harness D, Donlon W, Eversole L. Comparison of clinical characteristics in myogenic TMJ-ID and AFP patients. Clin J Pain 1990; 6: 4-17.

Boutros N, Montgomery M, Nishioka G, Hatch J. The effects of severe bruxism on sleep architecture: A preliminary report. Clin Electroencephal 1993; 24: 59-62.

Murray H, Locker D, Mock D, Tenenbaum H. Pain and quality of life in patients referred to a craniofacial unit. J Orofac Pain 1996; 10: 316-323.

Von Korff M, Wagner E, Dworkin S, Saunders K. Chronic pain and use of ambulatory health care. Psychos Med 1991; 53: 61-79.

Downloads

Publicado

2006-03-31

Como Citar

OF, M., MA, S., PG, T., JE, D., & RN, A. (2006). Ansiedade em pacientes com distúrbios craniomandibulares e bruxismo: O papel da dor em locais únicos e múltiplos e severidade do bruxismo. Parte I: Inclusão do grupo extremo e relato de dados psicológicos preliminares. Revista Neurociências, 14(1), 23–30. https://doi.org/10.34024/rnc.2006.v14.8783

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-07
Publicado: 2006-03-31