Leucodistrofia Metacromática: relato de caso de criança com forma infantil tardia

Autores

  • Murilo Henrique Berto universidade do planalto catarinense
  • João Carlos Cervelin
  • Rafael Frizon
  • Josiani Berto

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2020.v28.9895

Palavras-chave:

Leucodistrofia Metacromática, comprometimento, Deficiência

Resumo

Introdução. Leucodistrofia Metacromática (LDM) é uma doença neurológica desmielinizante causada por um erro inato do metabolismo, resultando em deficiência da enzima arilsulfatase A. Os primeiros sinais da doença iniciam com perda dos marcos do desenvolvimento e regressão motora. Objetivo. Relatar o caso de uma criança com LDM, destacando as crises convulsivas e déficit visual no início da doença. Método. Relato de Caso de uma paciente atendida em um hospital estadual de Santa Catarina. As informações da paciente foram obtidas através de revisão do prontuário eletrônico, consultas ambulatoriais, visita domiciliar e exame físico. Resultados. A criança desenvolvia-se normalmente até o início dos sintomas. A partir do segundo ano de vida, surgiram episódios agudos de febre associados a convulsões generalizadas frequentes. Durante a internação, teve regressão do desenvolvimento neuropsicomotor e, posteriormente, déficit visual. Com o passar dos anos apresentou postura em opistótono, incapacidade de comunicação e total dependência dos pais. A criança era internada com frequência devido pneumonia e estava em cuidados paliativos. O óbito ocorreu aos 7 anos de idade. Conclusão. O quadro clínico da menina é semelhante a outros casos reportados na literatura, mas as crises convulsivas generalizadas e o déficit visual súbito foram únicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

Álvarez-Pabón Y, Lozano-Jiménez JF, Di Lizio-Miele KG, Contreras-García GA. Leucodistrofia metacromática infantil tardía: Presentación de un caso. Arch Argent Pediatr 2019;117:52-5. http://dx.doi.org/10.5546/aap.2019.e52

Ortega-cruz L, Olguín-Escobar E, Martínez-Olguín M. Tratamiento fisioterapéutico en paciente pediátrico con leucodistrofia metacromática. Reporte de caso. Rev Fisioterap Tec Med 2017;1:35-40. https://www.ecorfan.org/taiwan/research_journals/Fisioterapia/vol1num2/Revista_de_Fisioterapia_y_Tecnolog%C3%ADa_M%C3%A9dica_V1_N2_6.pdf

Espejo LM, de la Espriella R, Hernández JF. Metachromatic leukodystrophy. Case presentation. Rev Colomb Psiquiatr 2017;1:44-9. https://doi.org/10.1016/j.rcp.2016.05.001

Kumar V, Abbas AK, Aster JC. Robbins & Cotran Patologia — Bases Patológicas das Doenças. 9a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016, 1440p.

Behrman RE, Jenson HB, Kliegman R. Nelson. Tratado de Pediatria. 20a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017, 3896p.

Nascimento OJM, Freitas MRG, Alencar AA, Couto BHN. Leucodistrofia metacromática: registro de um caso. Arq Neuropsiquiatr 1980;38:288-92. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1980000300009

Artigalás O. Leucodistrofa metacromática: caracterização epidemiológica, bioquímica e clínica de pacientes brasileiros (Dissertação). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009, 141p.

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/29560/000703450.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Rosenberg JB, Kaminsky SM, Aubourg P, Crystal RG, Sondhi D. Gene therapy for metachromatic leukodystrophy. J Neurosci 2016;94:1169–79. https://doi.org/10.1002/jnr.23792

Gomez-Ospina, N. Arylsulfatase A Deficiency. Genereviews 2017;1:1-24.

Hidalgo R, Villarroel M. Leucodistrofia Metacromatica Infantil Tardia. Rev Chil Pediatr 1985;56:176-80.

http://dx.doi.org/10.4067/S0370-41061985000300009

Gieselmann V, Krägeloh-Mann I. Metachromatic Leukodystrophy – An Update. Neuropediatrics 2010;41:1-6. https://doi.org/10.1055/s-0030-1253412

Bonkowsky JL, Wilkes J, Bardsley T, Urbik, VM, Stoddard G. Association of Diagnosis of Leukodystrophy With Race and Ethnicity Among Pediatric and Adolescent Patients. JAMA Netw Open 2018;1:1-7. http://doi.org/10.1001/jamanetworkopen.2018.5031

Van Rappard DF, de Vries ALC, Oostrom KJ, Boelens JJ, Hollak CEM, van der Knaap MS, et al. Slowly Progressive Psychiatric Symptoms: Think Metachromatic Leukodystrophy. Jaacap 2018;57:74-6. https://doi.org/10.1016/j.jaac.2017.11.017

Burns DAR, Júnior DC, Silva LR, Borges WG. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4a ed. Barueri: Manole, 2017, 2472 p.

Vilanova LCP, Santos LMG. Doença de Krabbe (leucodistrofia célula globóide): relato de um caso. J Pediatr 1998;74:153-6. http://www.jped.com.br/conteudo/98-74-02-153/port.pdf

Ribeiro EQ, Ribeiro MFM. Leucodistrofia Metacromática: Relato de Caso de Dois Irmãos Consanguíneos. Rev Neurocienc 2013;4:580-6. https://doi.org/10.34024/rnc.2013.v21.8152

Werneck LM, Pereira JLP, Bruck I. Leucodistrofa metacromática: relato de dois casos com histoquímica de nervos e músculos. Arq Neuropsiquiatr 1980;38:237-48. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1980000300003

Kolnikova M, Jungova P, Skopkova M, Foltan T, Gasperikova D, Mattosova S, et al. Late Infantile Metachromatic Leukodystrophy Due to Novel Pathogenic Variants in the PSAP Gene. J Mol Neurosci 2019;11:559-63. https://doi.org/10.1007/s12031-019-1259-7

Wittig EO, Marçallo FA, Pilotto RF, Mello LR. Leucodistrofa metacromática infantil em gêmeos. Arq Neuropsiquiatr 1985;43:331-4. http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1985000300016

Mahmood A, Berry J, Wenger DA, Escolar M, Sobeih M, Raymond G, et al. Metachromatic Leukodystrophy: a Case of Triplets with the Late Infantile Variant and a Systematic Review of the Literature. J Child Neurol 2010;25:572-80.

https://dx.doi.org/10.1177%2F0883073809341669

Leite RFG, Lima GJS, Abras GM, Pires LJS, Castro EG, Bomfim GM. Papilomatose da vesícula biliar associada à leucodistrofia metacromática, uma causa rara de hemobilia não traumática. Ged Gastroenterol Endosc 2013;32:120-2.

http://files.bvs.br/upload/S/0101-7772/2013/v32n4/a5008.pdf

Downloads

Publicado

2020-08-14

Como Citar

Berto, M. H., Cervelin, J. C., Frizon, R., & Berto, J. (2020). Leucodistrofia Metacromática: relato de caso de criança com forma infantil tardia . Revista Neurociências, 28, 1–15. https://doi.org/10.34024/rnc.2020.v28.9895

Edição

Seção

Relato de Caso
Recebido: 2019-10-17
Aceito: 2020-07-29
Publicado: 2020-08-14

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.