Tratamento da Doença de Parkinson

Autores

  • Henrique Bailalai Ferraz Medico Doutor em Neurologia e Chefe do Setor de Distúrbios do Movimento. Disciplina de Neurologia da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP.

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.1999.v7.8966

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, levodopa, complicações motoras

Resumo

A levodopa ainda 6 a pedra angular do tratamento da doença de Parkinson apesar de seu uso por longo prazo não ser isento de problemas. Nas fases oligossintomaticas podemos optar pela utilização de selegilina, anticolinergicos e amantadina. Quando os sintomas são um pouco mais proeminentes, mas não incapacitantes, os agonistas dopaminérgicos (DA) isoladamente são Oteis. Se ha algum grau de incapacidade nas atividades do dia-a-dia, ou se houver intolerancia aos outros medicamentos, a levodopa deve ser iniciada. Esta deve ser mantida na menor dose possível e se doses maiores forem requeridas, o melhor é adicionar agonistas DA. Na fase de flutuações e discinesias, recomendamos corno as principais medidas a serem tomadas a orientação dietelica, o fracionamento das doses e o uso de agonistas DA. 0 tratamento cirúrgico (talamotomia e palidotomia) tem um papel importante nas fases em que as complicações não ski resolvidas com as medidas habituais.

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Publicado

1999-04-30

Como Citar

Ferraz, H. B. (1999). Tratamento da Doença de Parkinson. Revista Neurociências, 7(1), 06–12. https://doi.org/10.34024/rnc.1999.v7.8966

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-03-05
Publicado: 1999-04-30