Avaliação da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla
DOI:
https://doi.org/10.34024/rnc.2008.v16.8620Palavras-chave:
Fisioterapia, Esclerose Múltipla, Equilíbrio Musculosquelético, Qualidade de VidaResumo
Introdução. A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante do SNC. Os principais distúrbios são fadiga intensa, déficit de equilíbrio e incoordenação motora. Objetivos. Avaliar os efeitos da fisioterapia sobre o equilíbrio e a qualidade de vida dos pacientes com EM. Métodos. O estudo foi do tipo intervencional analítico, onde 20 indivíduos foram aleatorizados em 2 grupos: Grupo 1 – submetidos a 15 intervenções fisioterapêuticas específicas para EM, sendo 3 vezes por semana; Grupo 2 – realizaram fisioterapia convencional uma vez na semana. Foi realizada análise descritiva dos dados através de tabelas com média e desvio padrão. Para comparação intra e inter-grupos foi utilizado o teste T de Student. Resultados. Foram avaliados 20 sujeitos, onde 85% (17) eram do sexo feminino e 15% (3) do sexo masculino, com média de idade de 40±12 anos, variando entre 18 a 63 anos. Houve melhora do equilíbrio (p= 0,011) e da qualidade de vida (p= 0,006), após a intervenção fisioterapêutica específica. Já no grupo convencional não houve melhora significativa. Conclusão. O equilíbrio e a qualidade de vida dos indivíduos com EM melhoraram significativamente sob intervenção fisioterapêutica direcionada.
Downloads
Métricas
Referências
Frankel D. Esclerose Múltipla. In: Umpred DA. Reabilitação neurológica. São Paulo: Manole, 2004, 627-47.
Desouza L, Bates D, Moran G. Esclerose Múltipla. In: Cash MS.Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000, 149-65.
Callegaro D. Esclerose Múltipla. In: Nitrini R, Bacheschi LA. A neurologia que todo médico deve saber. São Paulo: Atheneu, 2003, 335-40.
Thompson A, Skinner A, Piercy J. Doenças do cérebro e da medula espinal. In: Fisioterapia de Tidy. São Paulo: Santos, 2002, 331-3.
Oliveira EML, Annes M, Oliveira ASB, Gabbai AA. Estudo clínico de 50 pacientes acompanhados no ambulatório de neurol ogia UNIFESP-EPM. Arq Neuropsiquiatr 1999;57(1):55-7.
Grzesiuk AK. Características clínicas e epidemiológicas de 20 pacientes portadores de esclerose múltipla acompanhados em Cuiabá – Mato Grosso. Arq Neuropsiquiatr 2006;64(3A):635-8.
O’Sullivan SB. Esclerose Múltipla. In: O’Sullivan SB, Schmitz TS. Fisioterapia avaliação e tratamento. 2a ed. São Paulo: Manole, 1993, 527-48.
Nogueira TM, Santos-Filho SD. Proposta de fisioterapia comunitária em pacientes portadores de esclerose múltipla. Rev Reab 2002;14:20-5.
Fisk JD, Ritvo PG, Ross L, Haase DA, Marrie TJ, Schlech WF. Measuring the functional inpact of fatigue: initial validation of the impact scale. Clin Inf Dis 1994;18(1):12-22.
Edwards S. Tratamento a longo prazo para pacientes com incapacidade residual ou progressiva. In: Fisioterapia neurológica - uma abordagem centrada na revolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 1999, 207-11.
Silva JA, Cohen BA. Esclerose múltipla. In: Delisa JA, Gans BM.Tratado de medicina de reabilitação – princípios e práticas. 3. ed. Vol 2.São Paulo: Manole, 2002, 1308-12.
Tabosa A, Yamamura Y. Fadigas como fator etiopatogênico energético. Rev Paul Acup 2000;6(2):101-4.
Vargas AL, Morais RCA, Cunha MCB. Exercícios terapêuticospara portadores de esclerose múltipla com déficitde coordenação motora e equilíbrio. Fisioter Bras RJ 2000;3(3):151-6.
Vecino MC, Haussen SR. Esclerose Múltipla. Rev Med Santa Casa1999;10(17):1820:35.Miller JR. Esclerose Múltipla. In: Rowland LP, Merrit MD. Tratadode neurologia. 10.ed. São Paulo: Guanabara e Koogan, 2002, 670-86.
Mendes MF, Tilbery CP, Felipe E. Fadiga e esclerose múltipla – estudo preliminar de 15 casos através de escalas de auto-avaliação. Arq Neuropsiquiatr 2000;58(2):467-70.
Melaragno RF. Causas da EM – aspectos imunológicos. In: Esclerose Múltipla – manual para pacientes e suas famílias. São Paulo: Abem, 1992, 41-52.
Heesen C, Romberg A, Gold A, Schulz KH. Physical exercise in multiple sclerosis: supportive care or a putative disease- modifying treatment. Exp Rev Neurother 2006;6(3):347-55.
Motl RW, Morris KS, Hu L, Doerksen SE, Elavsky S, Konopack JF. Enhancing physical activity adherence and well-being in multiple sclerosis: a randomised controlled trial. Rev Citeulike Mult scler 2007;13(5):652-9.
Kurtzke JF. Rating neurologic impairment in mutiple sclerosis: an expanded disability status scale (EDSS). Ann NY Acad Sci Neurology 1983;33(11):1444-52.
Myamoto ST, Lombardi Junior I, Berg KO, Ramos LR, Natour J. Brazilian version of the Berg balance scale. Braz J Med Biol Res 2004;37(9):1411-21.
Berg KO, Wood-Dauphnée S, Willians JI. The balance scale: reability assessment with elderly residents and patients with an acute stroke. Scand J Rehab Med 1995;10(4):27-36.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Publicado: 2008-12-31