A evolução da neurociência no Brasil

uma comparação com os países da América Latina nos últimos 16 anos

Autores

  • Thiago Teixeira Guimarães Profissional de Educação Física, Mestre, membro do Laboratório de Neurociência do Exercício (LaNEx/UFRJ), Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
  • Renato Sobral Monteiro Junior Profissional de Educação Física, Mestre, Docente do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, IBMR, membro do Laboratório de Neurociência do Exercício (LaNEx/UFRJ). Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
  • Andrea Camaz Deslandes Profissional de Educação Física, Doutora, Professora Visitante do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenadora do Laboratório de Neurociência do Exercício (LaNEx/UFRJ), Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.4181/RNC.2014.22.03.939.6p

Palavras-chave:

Tecnologia, Neurociência, Desenvolvimento Social, Ciência, Educação, Epistemologia

Resumo

Introdução. A neurociência é uma das áreas que mais cresce no mun­do, entretanto, são escassos os estudos que avaliam o seu impacto em diferentes nações. Objetivo. Comparar a produção acadêmica da neu­rociência no Brasil com outros países da América Latina nos últimos 16 anos. Método. Foi realizado um levantamento de dados no SCI­mago Journal and Country Rank sobre a produção científica dos 20 países pertencentes à América Latina entre os anos de 1996 e 2011. Resultados. O Brasil apresentou a maior produção anual em neuro­ciência com 627±276 artigos (p<0,01 em relação a todos os demais países), seguido do México (193±73 artigos) e da Argentina (137±46 artigos). Conclusão. As três nações detentoras da hegemonia econô­mica e política da América Latina são as três maiores produtoras de neurociência nos últimos 16 anos, sendo elas o Brasil, México e Ar­gentina, respectivamente.

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Referências

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Publicado

2014-09-30

Como Citar

Guimarães, T. T., Monteiro Junior, R. S., & Deslandes, A. C. (2014). A evolução da neurociência no Brasil: uma comparação com os países da América Latina nos últimos 16 anos. Revista Neurociências, 22(3), 359–364. https://doi.org/10.4181/RNC.2014.22.03.939.6p

Edição

Seção

Artigos Originais
Recebido: 2019-02-18
Publicado: 2014-09-30

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