Modelos de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico

Autores

  • Cláudia Araújo de Paula Piassaroli
  • Giovana Campos de Almeida
  • José Carlos Luvizotto
  • Ana Beatriz Biagioli Manoel Suzan

DOI:

https://doi.org/10.34024/rnc.2012.v20.10341

Palavras-chave:

Acidente Vacular Cerebral, Hemiparesia, Reabilitação, Plasticidade Neuronal

Resumo

Este trabalho tem como objetivo verificar na literatura a existência de protocolos de reabilitação fisioterápica para pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e a elaboração de uma sugestão de tratamento fisioterápico para estes pacientes, visando a melhora nas atividades de vida diária (AVD´s). A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica através de artigos científicos indexados nas seguintes bases de dados: Lilac’s, Scielo, Medline, Pubmed, bem como livros e monografias. O tema foi escolhido devido ser o AVCi responsável por 80% dos casos, e o AVC hemorrágico pelos outros 20% das incidências. Cerca de 40% dos pacientes com AVC portarão sequelas permanentes, dificultando as AVD´s, necessitando de cuidados especiais, e acompanhamento por equipe multidisciplinar. Reintegrar o paciente no ambiente social é um desafio que envolve todas as pessoas inseridas no processo. Após um curto período de flacidez, o paciente entra no estado de espasticidade muscular, que é uma das severas limitações que ele vai apresentar. A adesão do paciente e cuidadores, além da precocidade do tratamento são fundamentais para a melhora do paciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

1.Arantes NF, Vaz DV, Mancini MC, Pereira MSDC, Pinto FP, Pinto TPS. Efeitos da estimulação elétrica funcional nos músculos do punho e dedos em indivíduos hemiparéticos: uma revisão sistemática da literatura. Rev Bras Fisioter 2007;11:419-427. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552007000600002
2.Hack W, Kaste M, Bogousslavsky J, Brainin M, Chamorro A, Lees K, et al. European Stroke Initiative Executive Committee and the EUSI Writing Committee. European Stroke Initiative Recommendations for Stroke Management update 2003. Cerebrovasc Dis 2003;16:311-37.
3.O´Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia avaliação e tratamento. 4ª Ed. Barueri: Manole, 2004, p.540.
4.Durward B, Baer G, Wade J. Acidente vascular cerebral. In: Stokes M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000, p.83-9 .
5.Teixeira INDAO. O envelhecimento cortical e a reorganização neural após o acidente vascular encefálico (AVE): implicações para a reabilitação. Cienc Saúde Col 2008;13(supl.2):2171-8.
6.Costa JHC. AVC e diabetes mellitus: o perfil dos doentes e do AVC. (Tese). Portugal: UBI, 2009, p.10-1.
7.Goldstein LB, Adams R, Becker K. Primary Prevention of Ischemic Stroke. A Statement for Healthcare Professionals from the Stroke Council of the American Heart Association. Stroke 2001;32:280-99. http://dx.doi.org/10.1161/01.STR.32.1.280
8.Leys D, Kwiecinski H, Bogousslavsky J. Prevention. Recomendations for Stroke. Management: Update 2003. Cerebrovasc Dis 2004;17:15-29.
http://dx.doi.org/10.1159/000074817
9.Pires SL, Gagliard RJ, Gorzoni ML. Estudo das frequências dos principais fatores de risco para acidente vascular cerebral isquêmico em idosos. Arq neuropsiquiatr 2004; 62(3-8): 844-51.
10.Ângulo IL. Acidente vascular cerebral e outras complicações do Sistema Nervoso Central nas doenças falciformes. Rev Bras Hematol Hemoter 2007; 29:262-7.
11.Nadruz JW. Identificação e manejo dos fatores de risco cerebrovasculares na atenção básica. In: Neurociência e acidente vascular cerebral. São Paulo: Ed. Plêiade, 2009, p.159-65.
12.Bruton J. Shoulder pain in stroke: Patients with hemiplegia or hemiparesis following cerebrovascular accident. Physiother 1985;71:2.
13.Roy C. Shouder pains in hemiplegia: A literature review. Clin Rehabil 1988;2:35. http://dx.doi.org/10.1177/026921558800200106
14.Santos JCC, Giorgetti MJS, Torell EM, Meneghett CHZ, Ordenes IEU. A influência da Kinesio Taping no tratamento da subluxação de ombro no Acidente Vascular Cerebral. Rev Neurocienc 2010;18:335-40.
15.Kothari RU, Pancioli A, Liu T. Cincinnati Prehospital Stroke Scale: reproducibility and validity. Ann Emerg Med 1999;33:373-8. http://dx.doi.org/10.1016/S0196-0644(99)70299-4
16.Ekman LL. Neurociência – Fundamentos para a reabilitação. São Paulo: Guanabara Koogan, 2000, p.153-7.
17.Evans RL, Connis RT, Hendricks RD, Haselkorn JK. Multidisciplinary rehabilitation versus medical care: a meta-analysis. Soc Sci Med 1995;40:1699-706. http://dx.doi.org/10.1016/0277-9536(94)00286-3
18.Barato G, Fernandes T, Pacheco M, Bastos VH, Machado S, Mello MP, et al. Plasticidade cortical e técnicas de fisioterapia neurológica na ótica da neuroimagem. Rev Neurocienc 2009;17:342-8.
19.Fontes SV, Fukujima MM. Recuperação da Motricidade. In: Levy JA, Oliveira ASB (eds). Reabilitação em doenças neurológicas: Guia terapêutico prático. São Paulo: Atheneu, 2003, p.65-72.
20.Costa AM, Duarte E. Atividade fisica e a relação com a qualidade de vida, de pessoas com sequelas de AVCi. Rev Bras Ciên Mov 2002;10:47-54. 21.Rothwell PM. The high cost of not funding stroke research: a comparison with heart disease and cancer. Lancet 2001;357:1612-6. http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(00)04730-9
22.Pontes NOM, Silva GS, Feitosa MR. Stroke awareness in Brazil: Alarming results in a communitybased study. Stroke 2008;39:292-6. http://dx.doi.org/10.1161/STROKEAHA.107.493908
23.Bamford J, Dennis M, Sandercock P. The frequency, causes and timing of death within 30 days of a first stroke: the Oxfordshire Community Stroke Project. J Neurol Neurosurg Psychiatr 1990;53:825-9. http://dx.doi.org/10.1136/jnnp.53.10.824
24.Brainin M, Olsen TS, Chamorro A. Organization of Stroke Care: education, referral, emergency management and imaging, stroke units and rehabilitation. Cerebrovasc Dis 2004;17:1-14. http://dx.doi.org/10.1159/000074816

Downloads

Publicado

2012-03-31

Como Citar

Piassaroli, C. A. de P., Almeida, G. C. de, Luvizotto, J. C., & Suzan, . A. B. B. M. (2012). Modelos de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico. Revista Neurociências, 20(1), 128–137. https://doi.org/10.34024/rnc.2012.v20.10341

Edição

Seção

Artigos de Revisão
Recebido: 2020-02-18
Publicado: 2012-03-31