TY - JOUR AU - Márquez, Jaime Olavo PY - 2006/09/30 Y2 - 2024/03/29 TI - Neuropatia Periférica Diabética Dolorosa:: uma nova abordagem terapêutica JF - Revista Neurociências JA - Rev Neurocienc VL - 14 IS - 3 SE - Revisão de Literatura DO - 10.34024/rnc.2006.v14.8754 UR - https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8754 SP - 166-168 AB - <p>A Neuropatia Periférica Diabética tem prevalência de 30% a 60% dos pacientes com diabetes tipo I e II. A maior duração da doença e o controle irregular da glicemia aumentam o risco da sua ocorrência. Podem ocorrer lesões em fibras sensitivas, autonômicas e motoras. A forma mais comum é de uma polineuropatia simétrica distal. A Neuropatia Periférica Diabética Dolorosa, uma modalidade de dor neuropática, ocorre de 10% a 20% dos pacientes com Neuropatia Periférica Diabética. O mecanismo das dores neuropáticas envolve fenômenos de sensibilização periférica e central. Para a modulação da dor, o sistema analgésico endógeno é de grande importância, tendo como neurotransmissores as endorfinas, serotonina e noradrenalina. Drogas que potenciam esses dois últimos, são usadas como analgésicos nas dores neuropáticas. Os antidepressivos tricíclicos têm esse perfil, porem ocupam outros receptores, o que lhes confere um perfil de efeitos colaterias indesejável. Um grupo de drogas com inibição seletiva da recaptação de serotonina e noradrenalina é uma nova opção. A duloxetina é desse grupo, a primeira droga aprovada pelo FDA para uso nos Estados Unidos, na Neuropatia Periférica Diabética Dolorosa. Nesse artigo de revisão da literatura internacional, fica evidenciada sua eficácia e segurança.</p> ER -