TY - JOUR AU - Pompeu Lemos Fernandes, Laurilene AU - Lemos, Gustavo Coringa de AU - Vale, Natanael Gomes Silva do AU - Silva, Jaíza Marques Medeiros e AU - Silva, Joelma Gomes da PY - 2023/03/24 Y2 - 2024/03/28 TI - Método Bobath na hemiparesia em pacientes acometidos por Acidente Vascular Cerebral: uma revisão integrativa JF - Revista Neurociências JA - Rev Neurocienc VL - 31 IS - SE - Artigos de Revisão DO - 10.34024/rnc.2023.v31.14694 UR - https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/14694 SP - 1-21 AB - <p><strong>Introdução.</strong> A sequela mais comum do Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a hemiparesia, caracterizada por diversas alterações motoras, sensitivas e cognitivas. A fisioterapia é fundamental para o cuidado desses indivíduos, que dispõe de opções terapêuticas como o conceito Neuroevolutivo Bobath. <strong>Objetivo.</strong> Realizar um levantamento da literatura sobre as contribuições do método Bobath na reabilitação da hemiparesia no AVC. <strong>Método.</strong> Revisão integrativa da literatura realizada nos bancos de dados PUBMED, Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), <em>Scientific Electronic Library</em> (SciELO) e <em>Physiotherapy Evidence Database</em> (PEDro). Foram incluídos artigos experimentais publicados nos últimos 10 anos, disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, que se referiam à hemiparesia ou às funções associadas e que usaram o método Bobath como forma de tratamento, isoladamente ou associado a outras terapias. <strong>Resultados. </strong>Dez estudos foram considerados elegíveis. Foi possível identificar que a utilização do método Bobath esteve relacionada ao ganho de funcionalidade, como velocidade e qualidade da marcha, movimento e força muscular, mas não foi mais eficaz que outros métodos na melhora da cognição, propriocepção e equilíbrio sensorial e funcional. <strong>Conclusão.</strong> A escolha dos protocolos dependeu das condições de cada paciente, mas verificou-se que o aumento do tempo e intensidade dos treinamentos está associado a melhores desfechos, assim como o seguimento dos exercícios após a alta. Sugere-se a realização de novos estudos experimentais com amostras significativas que utilizem apenas o Bobath, para que se produzam evidências de maior qualidade.</p> ER -