TY - JOUR AU - Testi da Silva, Luiz Augusto AU - Cristina de Brito Guzzo Soliani, Flaviane AU - Soncini Sanches, Ana Cláudia PY - 2022/09/13 Y2 - 2024/03/29 TI - Hipnóticos-z no tratamento da insônia JF - Revista Neurociências JA - Rev Neurocienc VL - 30 IS - SE - Artigos de Revisão DO - 10.34024/rnc.2022.v30.12663 UR - https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/12663 SP - 1-17 AB - <p><strong>Introdução.</strong> A busca por um sono de qualidade tem levado ao aumento do uso de hipnóticos-sedativos. Dentre eles, destacam-se os hipnóticos-z - zolpidem, eszopiclona e zopiclona - devido aos bons resultados proporcionados e às poucas reações adversas apresentadas. <strong>Objetivo.</strong> Analisar o uso e as reações adversas de hipnóticos-z. <strong>Método.</strong> Revisão narrativa de literatura com abordagem qualitativa baseada em estudos considerados relevantes sobre hipnóticos-z. <strong>Resultados</strong>. Os estudos apontaram um aumento nas prescrições de hipnóticos-z nos últimos anos. As reações adversas mais comuns no uso destes medicamentos foram dores de cabeça, sonolência e tonturas. Mesmo sendo bem tolerados a longo prazo, os hipnóticos-z podem perder a eficácia após uso prolongado, sendo recomendado a utilização por poucas semanas. Em geral, essa classe de medicamento está pouco associada à dependência e síndrome de retirada, em comparação aos benzodiazepínicos, também utilizados para tratamento da insônia. <strong>Conclusão. </strong>Dado o aumento da incidência de insônia no mundo moderno, a busca por novos medicamentos para tratar este distúrbio é incessante. Em comparação aos benzodiazepínicos, os hipnóticos-z apresentam melhor perfil de reações adversas, ficando zolpidem e zopiclona mais restritos ao tratamento agudo da insônia, enquanto eszopiclona se mostrou segura no uso por períodos mais prolongados.</p> ER -