@article{Taís Seifert Queiroz_Cherem Netto Fernandes_Santos de Carvalho_Grivicich da Silva_Bombarda Müller_2020, title={Comparação entre GMFCS e CIF na avaliação da funcionalidade na paralisia cerebral}, volume={28}, url={https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/10972}, DOI={10.34024/rnc.2020.v28.10972}, abstractNote={<p><strong>Introdução. </strong>A Paralisia Cerebral (PC) pode causar deformidades e movimentos atípicos que interferem na aquisição das funções motoras da criança. <strong>Objetivo.</strong> Foi comparar dois instrumentos mundialmente utilizados para avaliação da funcionalidade de crianças e adolescentes com PC. <strong>Método.</strong> Estudo realizado com 38 crianças com PC, de ambos os sexos, em fisioterapia semanalmente. Foram utilizados os instrumentos GMFCS e CIF-CJ para a avaliação da funcionalidade. <strong>Resultados.</strong> As crianças apresentaram: 68,4% (<em>n</em>=26) comprometimento nos quatro membros (tetraparesia); 36,8% (<em>n</em>=14) comprometimento funcional grave com comorbidades associadas. Na comparação entre funcionalidade e funções do corpo, foram encontradas diferenças entre as cinco classificações funcionais e as funções intelectuais (<em>p</em>=0,009), funções mentais da linguagem (<em>p</em>=0,010), funções da mobilidade das articulações (<em>p</em><0,001), funções do tônus muscular (<em>p</em><0,001) e funções relacionadas ao controle dos movimentos voluntários  (<em>p</em><0,001). Na comparação entre funcionalidade e atividades e participação, foram encontradas diferenças entre as cinco classificações funcionais e a manutenção da posição do corpo (<em>p</em><0,001), uso fino da mão (<em>p</em><0,001), andar (<em>p</em><0,001), deslocar-se por diferentes locais (<em>p</em><0,001), comer (<em>p</em>=0,010), interações interpessoais básicas (<em>p</em>=0,005) e relações familiares (<em>p</em>=0,004). Quanto maior o comprometimento funcional, maior o grau de comprometimento da deficiência dessas crianças nas funções do corpo, atividades e participação e fatores ambientais. <strong>Conclusão.</strong> Os dois instrumentos são complementares na avaliação da criança com PC e podem respaldar o raciocínio clínico para tomada de decisões dos profissionais que os assistem, bem como nortear políticas públicas para a promoção da qualidade de vida dessa população.</p>}, journal={Revista Neurociências}, author={Taís Seifert Queiroz, Débora and Cherem Netto Fernandes, Arthur and Santos de Carvalho, Murilo and Grivicich da Silva, Guilherme and Bombarda Müller, Alessandra}, year={2020}, month={out.}, pages={1–27} }