https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/issue/feed Revista Limiar 2023-12-30T02:01:00+00:00 Comissão Editorial limiar@unifesp.br Open Journal Systems <p>Como órgão editorial da linha de pesquisa “subjetividade, arte e cultura” do programa de Pós-graduação em filosofia da Unifesp, a <strong>Revista </strong><em><strong>Limiar </strong></em>pretende ser tanto a expressão da experiência intelectual que marca sua origem quanto apontar para além dela. Muito mais que a reunião casual de pesquisadores dedicados a campos distintos da reflexão filosófica, sua ideia está nos momentos de confronto do trabalho conceitual e teórico, que caracterizou a filosofia em sua história, com a multiplicidade dos fenômenos artísticos, sociais e culturais.</p> https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/16074 Capa 2023-12-30T01:51:56+00:00 Revista Limiar limiar@unifesp.br 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Limiar https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/16075 Sumário 2023-12-30T01:59:03+00:00 Revista Limiar limiar@unifesp.com 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Limiar https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/15315 Os muitos nascimentos de O Nascimento da Tragédia 2023-07-06T11:03:32+00:00 Claus Zittel claus.zittel@ts.uni-stuttgart.de <p>No "turbilhão do ser". O nascimento da tragédia a partir do Espírito de Friedrich Hebbel. Em resultado de uma política editorial duvidosa, a investigação sobre Nietzsche sempre se debruçou apenas sobre o texto das edições posteriores de O nascimento da tragédia, de 1874/78 e 1886, no pressuposto erróneo de que estas se assemelham em grande medida à primeira impressão. Surpreendentemente, a edição de 1872 é, por isso, praticamente desconhecida. No entanto, apresenta diferenças significativas em relação às edições posteriores, especialmente porque exibe uma forte influência da visão trágica do mundo de Hebbel, que mais tarde é obscurecida em favor de Wagner. A primeira edição é mais niilista, poética e poderosa; as revisões posteriores de Nietzsche diluíram bastante o argumento de O nascimento da tragédia e deram-lhe uma direção diferente.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista Limiar https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/14372 O sátiro e seu coro 2022-12-13T21:16:15+00:00 Fernando R. de Moraes Barros fernando.barros@unb.br <p>À luz d’<em>O nascimento da tragédia</em>, o presente texto visa a caracterizar as noções de sátiro e coro de sátiros no intuito de indicar que, para além das metáforas contrastantes, ou, quando não, conflitantes que Nietzsche mobiliza para sustentar sua hipótese de interpretação da tragédia ática, essas duas ideias desempenham um papel independente no interior do livro, formando, antes do mais, a própria síntese sem a qual a assim chamada “metafísica de artista” não seria plenamente possível.</p> 2023-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Fernando R. de Moraes Barros https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/14547 Nietzsche e a virada sobre o nascimento: o problema da duplicidade no espírito do sexo e do gênero 2022-10-28T17:58:47+00:00 Isadora Petry isadorapetry@gmail.com <p style="font-weight: 400;">Partindo da analogia feita por Nietzsche em <em>O nascimento da tragédia </em>entre a duplicidade do apolíneo-dionisíaco e a guerra dos sexos, pretendo avançar rumo a outros momentos na obra do filósofo em que o problema da duplicidade e da diferença sexual é colocado como estratégia para repensar a relação entre saber, mulher e verdade. Por fim, parto das considerações de Nietzsche sobre a linguagem para dialogar com a teoria de gênero proposta por Butler, no intuito de extrair consequências epistemológicas relevantes das duas abordagens e apontando para a atualidade da filosofia de Nietzsche para as problemáticas de gênero.</p> <p style="font-weight: 400;">&nbsp;</p> 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Isadora Petry https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/14491 A influência de Kant para concepção estética de O Nascimento da Tragédia 2023-01-02T18:35:38+00:00 Micael Rosa Silva micaelschopenhauer@yahoo.com.br <p>É notório que a filosofia de Nietzsche se consolidou como crítica radical aos preceitos de Kant, sobretudo à filosofia moral deste. Entretanto, os primeiros escritos nietzschianos são claramente influenciados pelo pensamento do filósofo de Königsberg. Podemos dizer que a filosofia kantiana é a <em>pedra fundamental</em> que orienta a estrutura de toda a estética de <em>O Nascimento da tragédia. </em>Diante disso, o presente estudo pretende considerar como os conceitos Belo <em>[Schön]</em> e Sublime <em>[Erhaben]</em> da <em>Crítica da faculdade do juízo</em> influenciaram a formulação da teoria da tragédia, seja diretamente, ou seja indiretamente, por intermédio da apropriação que Schiller também faz de Kant.</p> 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Micael Rosa Silva https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/14964 O Homem sem mito e o Xamã no Nascimento da Tragédia. 2023-03-29T14:04:27+00:00 Ivan Risafi de Pontes iresaffi@yahoo.de <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Trata-se, no presente artigo, de uma breve análise a respeito dos personagens conceituais </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>Dionísio</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">, </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>Apolo</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"> e </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>Sócrates</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">, com vista a uma reflexão sobre um quarto personagem presente no âmbito filosófico do livro </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>O</em></span></span> <span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>Nascimento da Tragédia</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"> de Friedrich Nietzsche, a saber o homem sem mito. Se, em seu primeiro livro publicado, Nietzsche busca traçar um diagnóstico relativo à cultura e à política de seu época, é tarefa do leitor contemporâneo verificar em que medida suas reflexões a propósito da decadência da cultura moderna possibilitam uma abordagem da política e da realidade socio-cultural-econômica de nosso país. É nesse sentido que a figura do </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>homem sem mito</em></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"> encontra no continente americano, na história colonial e contemporânea de nossa cultura e país, sua face mais sombria e devastadora, ou seja, o antípoda da figura do líder xamã.</span></span></p> 2023-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Ivan Risafi de Pontes https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/14504 Uma falsa polêmica filológica: O Nascimento da Tragédia como obra literária 2022-12-13T21:49:57+00:00 Rodrigo Juventino Bastos de Moraes rodrigojb.moraes@gmail.com <p>Este artigo pretende mostrar como Nietzsche, ao se opor a determinadas práticas consolidadas pela ciência da Antiguidade especializada, recorreu ao espírito do filelenismo de autores como Winckelmann, Goethe e Schiller. O que faz de seu primeiro livro uma obra literária nos moldes das produções dos artistas alemães. Aclarando esse ponto, pretendo mostrar ainda como a polêmica filológica em torno d’<em>O Nascimento da Tragédia</em> é uma falsa polêmica. Ao inserir-se num embate contra a Grécia serenojovial de Winckelmann e Schiller em nome de uma Grécia trágica, o livro de Nietzsche está irremediavelmente no campo da disputa por uma Grécia imaginativa. Nietzsche bem tinha consciência de que rever a Grécia serenojovial saída da poderosa e imaginativa pena de autores como Winckelmann só poderia ser levada adiante no campo literário: o discurso árido, erudito e engajado no fato em si da ciência filológica não estaria a altura de travar essa guerra.</p> 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Rodrigo Juventino Bastos de Moraes https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/15533 Dionísio e o Símio no Nascimento da Tragédia 2023-08-31T13:36:32+00:00 Flávio Valentim de Oliveira flavalol@yahoo.com.br <p>Em <em>O</em> <em>Nascimento da tragédia</em> observamos os perigos que a arte trágica de Sófocles, Ésquilo e a filosofia de Heráclito enfrentaram diante do risco de toda cultura ser transformada em caricatura. Um desses riscos é o constante aparecimento da caricatura do símio. Na arte trágica o símio estava relacionado ao risível, ao embusteiro, as trapaças eruditas e as culturas superficiais. Por sua vez, os gregos antigos valorizavam Dionísio pelo seu valor agonístico, aprendiam a transfigurar as forças da natureza – inclusive as mais duras e cruéis – em jovialidade cultural. Este artigo analisa a oposição entre as figuras de Dionísio e do símio, em especial este último como um personagem do entrave cultural no mundo antigo e sua presença em nossa época como figura extremista. Numa leitura mais ampliada dessa problemática, o próprio Sócrates seria um desses símios com desdobramentos na cultura burguesa.</p> 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Flavio VALENTIM DE OLIVEIRA https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/15590 O lastro nietzscheano da filosofia dionisíaca de Georges Bataille 2023-08-31T13:52:19+00:00 Marcelo Hanser Saraiva marhansaraiva@gmail.com <p>Neste texto, apresento em dois tempos o modo pelo qual a filosofia dionisíaca de Nietzsche é retomada e reatualizada na obra filosófica de Bataille: primeiramente, no contexto de sua defesa da obra de Nietzsche frente à falsificação nazista, mais precisamente, ao mobilizar o elemento nietzscheano-dionisíaco no âmbito de um enfrentamento “mítico-político” do fascismo; num segundo momento, mostrando em diferentes fases da filosofia do <em>excesso</em> batailliana elementos inconfundivelmente nietzscheano-dionisíacos, tendo aqui <em>O nascimento da Tragédia</em> (1872) como importante ponto de referência.</p> 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Marcelo Hanser Saraiva https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/16070 O nascimento da tragédia 150 anos depois 2023-12-29T15:03:35+00:00 Henry Burnett henry.burnett@unifesp.br Ernani Chaves ernani.chaves@unifesp.br 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Henry Brunett https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/article/view/16076 Expediente: limiar | dossiê o nascimento da tragédia 150 anos depois 2023-12-30T02:01:00+00:00 revista limiar limiar@unifesp.com 2023-12-30T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 revista limiar