Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra <p>A Revista HYDRA - B2 pelo Qualis/CAPES 2017 a 2020 - organizada pelos discentes do programa de pós-graduação em História, tem como um de seus principais intuitos contemplar pesquisas elaboradas sob as mais diversas perspectivas teórico-historiográficas, pautando-se no esforço de divulgação dos trabalhos acadêmicos da área das Humanidades. Além disso, possui a iniciativa de demarcar o lugar do Programa no cenário da produção historiográfica acadêmica nacional e internacional.</p> Universidade Federal de São Paulo pt-BR Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2447-942X ENTREVISTA COM A PROFESSORA ELAINE LOURENÇO https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14987 <p>Entrevista com a Profa. Dra. Elaine Lourenço, professora do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), atuando nos cursos de Licenciatura e Bacharelado, além do Mestrado Profissional em Ensino de História - ProfHistória.<strong><br></strong></p> Laura Chalegre Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14987 HISTÓRIA DE ANGOLA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/13559 <p><span style="font-weight: 400;">Essa nota de pesquisa tem por objetivo analisar a historiografia construída acerca do território angolano, visando ferramentas de análise científicas para a pesquisa. O projeto possui dois corpora documentais: a edição digital da Monumenta Missionária Africana (MMA) considerado “o mais completo acervo documental publicado em língua portuguesa sobre a África Ocidental entre os séculos XIV e XVII”</span><span style="font-weight: 400;"> e os “Cadernos do Promotor”, documentação de caráter inquisitorial, disponível ao público pelo site do Arquivo Nacional da Torre do Tombo - ANTT, Lisboa, Portugal. Por fim, essa análise pretende ser uma contribuição ao processo de reescrita da História de Angola; sublinhando os aspectos políticos e econômicos, bem como as questões culturais e cotidianas.</span></p> Isabella Monteiro Maurício de Sena Monteiro Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.13559 AGÊNCIAS E ALIANÇAS https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14360 <p>A presente nota de pesquisa pretende analisar a relação hispano-guarani no forte de Assunção e identificar o protagonismo indígena em meio a esse processo através dos relatos de Ulrich Schmidel – um dos membros da expedição de Pedro de Mendoza, escolhido por Carlos V como o primeiro governador da Província do Rio da Prata e enviado à região com objetivo de explorar o Rio da Prata e fazer fundações na região para a consolidação do domínio espanhol no local – e Álvar Núñez Cabeza de Vaca – nomeado por Carlos V como governador sucessor de Mendoza e enviado para a região em 1540 para restabelecer Buenos Aires. Por meio da análise desses documentos – <em>Viaje al Río de La Plata</em> (1567) e <em>Comentários </em>(1555) – este texto abordará a relação hispano-guarani a partir dos seguintes aspectos: a dependência que os invasores europeus tinham em relação aos Guarani falantes, a influência que esses indígenas exerciam no cotidiano do forte, as diversas formas de respostas dos indígenas à violência espanhola, bem como a importância da mulher indígena para essa relação.</p> José Alberto dos Santos Junior Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14360 O SERTÃO AO SOM DOS BACAMARTES https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14293 <p>O presente artigo tem como objetivo elucidar acerca da temática do Banditismo Social dentro do contexto sertanejo do final do século XIX. Têm-se como ponto de partida a trajetória de três bandos que agiram em uma mesma área e em igual temporalidade. Sendo assim, os séquitos chefiados por Jesuíno Brilhante, Liberato Cavalcante e Honório Rodrigues atuaram no espaço limítrofe entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba no período da Grande Seca (1877-1879). As análises de suas ações, através dos periódicos da época revelam sua interação com as circunstâncias que os rodeiam como a seca, a fome e o pauperismo que atingiram o interior do sertão do Norte do Brasil nessa época. Além de trazer a tona as suas associações com a justiça e os grupos sociais desse meio.</p> Maíra Oliveira Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14293 O RAP COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO ENSINO DE HISTÓRIA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14413 <p>A pesquisa possui como ponto norteador investigar e refletir como o rap pode contribuir como ferramenta didática no ensino de História, suas possibilidades para a construção do conhecimento nessa disciplina, tendo como letras escolhidas as que fazem referência a temas relacionados à História e suas correlações. Prender a atenção dos alunos e despertar o interesse nas aulas se tornou desafiador nos dias atuais; logo, uma das inúmeras formas de aproximar os adolescentes durante as aulas está na arte de inserir o seu cotidiano como uma alternativa para interligar os conteúdos com a sua realidade e, dessa forma, sentirem-se representados. Partindo desse pressuposto, a música é uma ferramenta capaz de conectá-los, já que está inserida em distintos momentos da vida, seja em momentos alegres seja tristes.</p> Laisa Lopes Pereira Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14413 A PREFEITURA DE SÃO PAULO E A RE-RACIALIZAÇÃO DO BAIRRO DA LIBERDADE NA IDENTIDADE PAULISTANA, 1969-1974 https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14441 <p>Este artigo analisa o papel e os motivos da Prefeitura de São Paulo na implantação do Bairro Oriental, inspirado pelo turismo dos Chinatowns norte-americanos, no bairro da Liberdade em 1974. Expõe como este novo pólo turístico alimentou discursos sobre a identidade e o excepcionalismo de São Paulo. A pesquisa aproveita a primeira entrevista acadêmica feita com o idealizador do Bairro Oriental, o jornalista Randolpho Marques Lobato, e apresenta a perspectiva de sua narrativa sobre o Plano Oriental, confrontando-a com a oficial, advinda da Prefeitura municipal. Mostra, o artigo, que a idealização foi fundada em sentimentos pró-Japão e ambições de desenvolver a economia local. A Prefeitura aprovou a visão do Lobato porque permitiu envolver-se na indústria emergente de turismo com outros países "avançados" e fomentar o regionalismo racial que dependia no aumento de niponicidade e apagamento da memória negra.</p> Lianne Sturgeon Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14441 O O DILEMA INTELECTUAL EM “OS FUZIS” (1964) https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14496 <p>A presente investigação tem como objetivo analisar a trajetória intelectual de Ruy Guerra e parte de sua produção cinematográfica a partir da perspectiva teórica do pós-colonialismo. Particularmente, ambiciona-se refletir sobre como o tema da identidade atravessa as reflexões do autor por meio de seus filmes. Como estudo de caso, será analisado o filme <em>Os Fuzis</em> (1964), obra que marca a passagem de Ruy Guerra pelo movimento Cinema Novo. A obra, em seus variados aspectos, permite refletir sobre como o autor se posicionou no interior do movimento e sobre quais são os dilemas enfrentados pelos intelectuais ao produzir películas politicamente engajadas a partir de realidades sociais e políticas extremas. Por fim, propõe-se pensar a produção fílmica de Ruy Guerra no interior do espaço conceitual que Hamid Naficy denominou como <em>accented cinema</em>, conceito que pretende dar conta de filmes de realidade transnacional, uma vez que produzidos a partir da diáspora.</p> José Antônio Souza Queiroz Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14496 O DESAFIO (1965) https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/13869 <p>Da mesma forma que o termo Ditadura Militar foi muito debatido na historiografia brasileira a respeito desse período histórico, a expressão Estado de Exceção gera discussões sobre a complexidade de sua definição, de maneira que a polissemia do termo remete a vários significados possíveis. O objetivo do presente texto é realizar essa discussão terminológica a fim de subsidiar a análise do filme <em>O Desafio </em>(1965), obra do Cinema Novo Brasileiro lançada após o golpe civil-militar de 1964.&nbsp; Devido a sua época de produção e pelos temas trabalhados em sua narrativa, sustentamos que a obra cinematográfica ao ser analisada possibilita a compreensão dos ânimos da sociedade brasileira e dos projetos políticos do Estado de Exceção que havia sido instaurado pela ação golpista dos setores civis e militares.</p> Vinicius Sales Barbosa Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.13869 “LIVREI O MUNDO DE UM DEMÔNIO” https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/13468 <p>Este trabalho, resultado de um exercício realizado para a disciplina “História, subjetividade e identificações”, cursado no doutorado em História, da Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE), tem por escopo, apresentar uma análise a respeito da representação de uma mulher criminosa a partir de um relatório divulgado em uma revista produzida dentro da instituição policial carioca no ano de 1911. A publicação denominada <em>Boletim Policial</em> tinha por objetivo formar e informar a polícia no Rio de Janeiro através da divulgação de matérias científicas, perfis criminais, estatísticas e atos administrativos. Para tanto, optou-se em trabalhar como a histeria feminina é representada no discurso da revista <em>Boletim Policial</em>, além de perceber como a objetividade entra em choque com os aspectos de subjetivos da personalidade analisada. Também se procurou trazer os debates sobre teoria do desvio, subjetividade, loucura e antropologia criminal para verificar a maneira como a acusada Maria foi avaliada pela polícia.</p> Alvaro Costa Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.13468 “PASSADOS QUE NÃO PASSAM” https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14444 <p>&nbsp;</p> <p><strong>Resumo:</strong> A escravidão no território brasileiro durou mais de três séculos e deixou marcas presentes na atualidade. A literatura especializada e didática descreve o período escravista demonstrando questões sobre a crueldade no trato dispensado aos escravizados, resistência, e luta por liberdade destes. Contudo, alguns aspectos ainda são ignorados, como a atuação da mulher negra na sociedade escravista. Nesse sentido, as propostas de livros didáticos perpetuam o apagamento de sua figura. No entanto, pode-se perceber que existem diversas atuações femininas nesse período, mas que foram invisibilizadas. Mulheres como Anastásia, Aqualtune, Adelina e Esperança Garcia são definidas como personagens de suma importância na luta contra a escravidão no Brasil. Na presente pesquisa, chamamos atenção para Dandara dos Palmares: guerreira do período colonial do Brasil que lutou bravamente pelos seus ideais e defesa dos seus semelhantes. Nos livros didáticos, a figura de Zumbi dos Palmares é (tardiamente) é enaltecida. Por outro lado, Dandara, sua companheira, e ativa na luta é desconsiderada. A presente pesquisa centrou o seu desenvolvimento na problematização acima exposta e o recorte espaço/temporal definido pelo período colonial no Brasil, mais especificamente o século XVII.</p> <p>&nbsp;</p> Alcione Aparecida da Silva Eulália Maria Aparecida de Moraes Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14444 MOVENDO MARGENS PARA A (RE)EXISTÊNCIA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14468 <p>Neste artigo, escrito por três pós-graduandos em Educação, professores de Artes e de História comprometidos com a reflexão e prática para uma educação democrática, buscamos estabelecer a crítica à modernidade europeia, como sistema de dominação, ao defendermos o ato de sonhar como alternativa potente. Apresentamos o sonho a partir de perspectivas contra-hegemônicas, o que têm sido objeto de reflexão de parte da intelectualidade contemporânea. Para desenvolver as reflexões aqui propostas, mobilizamos o pensamento decolonial, exemplificado em teoria e práticas de educadores, artistas e outros agentes socialmente engajados. O&nbsp; artigo está estruturado em três seções. A primeira trata sobre as potencialidades do ato de sonhar. A segunda trata de como as artes podem construir outras imagens e realidades vivíveis, assim como outras perspectivas históricas ao trazer tensionamentos ao projeto ocidental de dominação. A terceira seção discute como as práticas de movimentos sociais, articulados ao conhecimento histórico e artístico, têm um papel pedagógico na sociedade. Concluímos que a partir do ato de sonhar, a educação se constitui como meio para estruturar e efetivar a invenção de realidades mais criativas, que fujam à lógica hierarquizante imposta pela modernidade.</p> <p>&nbsp;</p> Jorge Lucas Maia Evelyn Beatriz Lucena Machado Joana Pinho dos Santos Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14468 HISTÓRIA DAS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14454 <p>Este artigo baseia-se na pesquisa realizada para a dissertação do mestrado profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA)<em>, </em>da Universidade Estadual de Maringá, Paraná, apresentado em 2020. Na pesquisa questionamos a presença ou a ausência das mulheres nos livros didáticos no recorte temático de Brasil Colonial utilizando como viés teórico gênero como categoria analítica, pensada pela Historiadora Joan Scott. O estudo originou-se a partir da constatação da pouca representatividade feminina e relações de gênero em nove coleções de livros didáticos de História que foram distribuídos pelo Programa Nacional do Livros Didático (PNLD), para a escolha dos professores em 2019. Neste trabalho apresentamos o resultado da análise das cinco coleções mais distribuídas nas escolas pública brasileiras. O objetivo deste artigo é apresentar uma análise crítica do conteúdo Brasil Colonial, sob a perspectiva de gênero, identificando em textos e representações iconográficas a maneira como as mulheres são representadas neste assunto.</p> Karine Mazarão Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14454 CULTURA DIGITAL, GAMES E EDUCAÇÃO HISTÓRICA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14425 <p>os jogos eletrônicos podem ser compreendidos como elementos da cultura digital, produtores de representações históricas, e capazes de oferecer experiências aos sujeitos que os apropriam nos vários espaços de socialização. Esse entendimento faz parte do nosso objetivo, com ênfase no modo como o professor/historiador pode questionar as representações históricas presentes nos jogos. Mais do que isso, interessa-nos pensar os games a partir da perspectiva da Educação Histórica. Abordamos, ademais, as interfaces entre as TDIC, a cultura digital, a Educação Histórica e os games. Como fonte, optamos pelo jogo Spartan: Total Warrior. Para efetuar a análise, utilizamos o método da netnografia, que permite avaliar os comportamentos dos gamers e seus comentários no YouTube sobre esse game. O artigo também discute os conceitos de consciência histórica, representação, narrativa e lúdico, encontrando suporte teórico em relatórios, legislações e em autores como Kenski, Jenkins, Cerri, Alves, Arruda, Molyneux, Caillois, entre outros. Constatamos que a presença digital dos jogadores do game analisado revela que eles possuem consciência histórica, compreensão de categorias históricas e noção de que estão imersos numa linguagem e cultura digitais.</p> George Leonardo Seabra Coelho Luiz Gustavo Martins da Silva Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14425 PRÁTICAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E METODOLOGIAS ATIVAS https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14469 <p>Refletir sobre a utilização de métodos e técnicas no ensino de História entre visando uma aprendizagem ativa e reflexiva é o objetivo desse debate. No contexto de promulgação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de uma defesa desmedida das metodologias ativas a partir de entidades privadas, propõe-se um questionamento sobre esses novos métodos em contraposição às demandas da escolarização brasileira, incluindo-se seus desafios, e as críticas em tono da utilização de práticas de ensino tradicionais. As considerações aqui lançadas dialogam com as perspectivas do campo da Didática da História no sentido de questionarem os sentidos do ensino de História em um contexto de educação por competências. Nessa direção, o recorte selecionado para o presente texto emergiu de uma revisão de literatura, que é parte de uma pesquisa maior em torno dos métodos de ensino e das práticas utilizadas nas aulas de História pensadas para a educação básica. Algumas de nossas considerações finais sugerem que as famigeradas metodologias ativas atreladas aos recursos digitais não garantem aprendizagens históricas, como não são capazes de dialogar com os saberes escolares.</p> Cristina Ferreira de Assis Gilmário Moreira Brito Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14469 NA VANGUARDA DO RETROCESSO https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14426 <p>A pesquisa em questão pretende demonstrar de que forma o material didático do Mackenzie para o Ensino Médio – em específico nos seus conteúdos referentes ao golpe, ditadura militar e processo de redemocratização – instrumentaliza elementos utilizados por uma parcela da direita dentro de determinados princípios da Guerra Cultural no contexto atual. Observa-se a ausência das características essenciais para definir um livro didático, tratando-se de uma inovação em um processo de retrocesso mais amplo, ao utilizar-se da legitimidade de uma apostila para consolidar revisionismos, teorias conspiratórias e ataques ao saber acadêmico.</p> Marcos Alexandre Gennari Faria Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14426 O ENSINO DE HISTÓRIA DA DITADURA MILITAR BRASILEIRA EM DISPUTA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14471 <p>O presente artigo propõe uma discussão acerca do contexto de negacionismo que circunscreve a sociedade brasileira na atualidade e uma breve reflexão sobre a maneira que este influencia o ensino de história sobre a Ditadura Militar brasileira. Feito isso, buscaremos refletir acerca das maneiras possíveis de lidar com o contexto encontradas por historiadores e professores de história na atualidade.</p> Marina de Freitas Giovanette Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14471 “TU! TU, LIVRE?” POR UMA ABORDAGEM INTEGRADA DO LETRAMENTO HISTÓRICO https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14423 <p>A partir da descrição das etapas de um projeto de ensino, intitulado “Tu! Tu livre?” e desenvolvido pelo autor deste texto, com duas turmas de 8º ano do ensino fundamental de uma escola pública em um município mineiro, entre setembro e novembro de 2021, procura-se refletir sobre as relações entre ensino de história e letramento histórico. O eixo central do projeto foi a leitura da obra literária <em>Úrsula</em>, de Maria Firmina dos Reis (1825-1917), de 1859. As etapas do projeto a serem descritas são: pesquisa e concepção, objetivos, currículo, atividades e formas de avaliação.&nbsp; Firmina era uma escritora maranhense afro-brasileira que, utilizando o pseudônimo “Uma maranhense”, publicou a obra considerada o primeiro romance abolicionista brasileiro. O pano de fundo é uma nova abordagem da educação das relações étnico-raciais, instituída pela Lei 10.639/03 e em documentos normativos como a Resolução do CNE - 03/2004, e o retorno presencial às aulas na educação básica após o fechamento das escolas em 2020 em função da pandemia do novo coronavírus. Argumenta-se que o processo de ensino-aprendizagem em história escolar no pós-pandemia pode adquirir novos sentidos com uma abordagem integrada e ampla do letramento histórico.</p> Riler Barbosa Scarpati Scarpati Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14423 EXPEDIENTE https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/15182 Débora Frias Priscilla Marques Campos Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.15182 EDITORIAL https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/15173 Débora Frias Priscilla Marques Campos Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.15173 RESENHA DO LIVRO https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14447 <p>Julie Dorrico é uma importante autora e ativista indígena contemporânea, que nasceu em Rondônia e pertence ao povo Macuxi. É pesquisadora e curadora de literatura indígena, e doutora em teoria da literatura, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Em seu trabalho de valorização da literatura indígena, é uma das administradoras do perfil @leiamulheresindigenas do Instagram e coordena o Grupo de Estudo em Memória e Teoria Indígena (Gemti).<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>Além disso, é colunista da plataforma Ecoa na UOL, na qual escreve textos, apoiada pelo Itaú cultural, que abordam várias temáticas ligadas aos povos originários, entre elas a literatura indígena. Ela é uma das autoras do livro “De repente adolescente” (2021), coletânea de contos sobre as primeiras experiências da adolescência. Além disso, ela é uma das organizadoras dos livros “As diferenças no ensino de filosofia: reflexões sobre filosofia e/da educação”, “Literatura indígena brasileira contemporânea: criação, crítica e recepção” e outros, sendo autora também de vários artigos.</p> Ana Laura de Morais Uba e Barbosa Maria Eduarda Câmara Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14447 GUERRA FRIA https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/14361 <p>A resenha procura apresentar a divisão temática do livro resenhado, assim como resume o conteúdo de cada um de seus capítulos. Ademais, procura encetar algumas críticas e comentários que ajudarão o leitor a ter uma noção básica sobre o livro antes de decidir lê-lo ou não. Alguns comentários são feitos no intuito de relacionar o livro com a atividade do autor em sua trajetória intelectual e política.</p> Matheus Cavalcanti Rodrigues Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.14361 APRESENTAÇÃO https://periodicos.unifesp.br/index.php/hydra/article/view/15180 Augusto Antônio de Assis Copyright (c) 2023 Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP 2023-06-07 2023-06-07 6 12 10.34024/hydra.2023.v6.15180