Inscriptions grecques et les peuples italiques, quelques cas d’étude
DOI:
https://doi.org/10.31669/herodoto.v2i1.170Palavras-chave:
Interaction culturelle, inscriptions, colonisation grecque, monde italique, homoérotisme.Resumo
L’article insiste sur les échanges entre Grecs et indigènes en Grande-Grèce, notamment lorsque ces derniers utilisent des modes d’expression empruntés du modèle grec, comme l’usage de l’alphabet, d’inscriptions gravées ou de monnaies. Ces emprunts peuvent être perçus à travers certains cas d’études, comme la borne de Tortora et les émissions monétaires des communautés italiques sous l’influence de Sybaris. Néanmoins, ces usages ne représentent pas forcément l’adoption des valeurs grecques, comme nous montre la réprobation du comportement homosexuel tel que l’ostrakon de Pisticci. Inversement, l’inscription sur l’olpè de Fratte indique la diffusion de la pratique pédérastique dans le milieu étrusque de la Campanie. Le témoignage épigraphique constitue ainsi un dossier fort adapté pour une analyse qui vise à confronter sources textuelles et artefacts, puisque ces inscriptions réunissent, sur un même objet, les approches d’analyse de la culture matérielle et textuelle, avec des analyses nuancées sur les modalités d’interaction culturelle entre Grecs et indigènes.
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