Sobre arcos-íris e borboletas: os Clássicos, as Ciências Humanas e a África

Autores

  • Michel Lambert Universidade de KwaZulu-Natal

DOI:

https://doi.org/10.31669/herodoto.v3n2.26

Palavras-chave:

História Antiga, História da África, Universidades africanas.

Resumo

O propósito do ensino de Ciências Humanas e, em particular, dos Clássicos,
em um contexto Africano pós-colonial, tem sido o tema de intensos debates
nas universidades Sul-Africanas e Africanas. Neste trabalho, eu contribuo
com esse debate ao considerar como a Universidade de Ibadan na Nigéria se
apropriou da tradição clássica em um contexto pós-colonial e quais classicistas
na África do Sul podem aprender com o exemplo de Ibadan. Uma breve
discussão sobre as complexas relações patrono-cliente, que sustentam a sobrevivência
de um forte Departamento de Estudos Clássicos em Ibadan, tem
a intenção de sugerir como a política cultural local, inextricavelmente ligada à
história da instituição e ao departamento, irá afetar a transformação do curriculum
das universidades africanas. Os Departamentos de Estudos Clássicos
nas universidades sul-africanas terão que negociar seus próprios caminhos
para a transformação, ao refletirem sobre por que os Estudos Clássicos deveriam
continuar a ser ensinados em seus contextos sul-africanos específicos.

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Publicado

2019-01-30

Como Citar

Lambert, M. (2019). Sobre arcos-íris e borboletas: os Clássicos, as Ciências Humanas e a África. Heródoto: Revista Do Grupo De Estudos E Pesquisas Sobre a Antiguidade Clássica E Suas Conexões Afro-asiáticas, 3(2), 318–333. https://doi.org/10.31669/herodoto.v3n2.26