Uma morte muito exagerada: Robin G. Collingwood e a "romanização" da Bretanha romana

Autores

  • Renato Pinto Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.31669/herodoto.v2i2.296

Palavras-chave:

Robin G. Collingwood, Bretanha romana, romanização.

Resumo

Robin G. Collingwood é considerado o grande pesquisador dos estudos romano-bretões no período entreguerras. Suas contribuições neste campo, ainda que menos famosas do que seus trabalhos na Filosofia da História, lograram inserir a Bretanha Romana na história Britânica, e trouxeram, a reboque, uma abordagem interpretativa única que alinhavava conceitos filosóficos e históricos às suas pesquisas arqueológicas sobre o fenômeno da “Romanização” das províncias romanas. Sua crença na inevitabilidade do preconceito do estudioso ao se aproximar de seu objeto e na necessidade e possibilidade deste de recriar o passado em sua mente, no presente, rendeu-lhe uma espécie de renascença bibliográfica na produção arqueológica pós-processual. De alguma forma conectada a isso, sua concepção da “Romanização”, ainda que rígida, mostra-se indelével à crítica epistemológica do termo no pós-colonialismo britânico. O legado de Robin Collingwood costuma oscilar entre o reverencial e o ridículo, algo que só reforça a importância de tais movimentos tão longevos.

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Biografia do Autor

Renato Pinto, Universidade Federal de Pernambuco

Possui título de Doutor em História Cultural pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (2011) e de Mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de São Paulo (2003). Pós-doutor em Arqueologia pelo MAE-USP (2013). Professor Adjunto III de História Antiga - CFCH/UFPE. Foi bolsista da FAPESP durante o doutoramento. Atua, principalmente, nos seguintes temas: estudos sobre a Bretanha Romana, Roma Antiga, Imperialismo, Relações de Gênero, Sexualidade, Usos do Passado e Teoria da Arqueologia. Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo. Participa do Grupo de Pesquisa Antiguidade e Modernidade: História Antiga e Usos do Passado, coordenação de Dr. Glaydson José da Silva e Dra. Renata Senna Garraffoni. Ano de formação: 2010, até o presente. CNPq: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0062705COY5FQ0. (Fonte: Currículo Lattes)

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Publicado

2018-03-23

Como Citar

Pinto, R. (2018). Uma morte muito exagerada: Robin G. Collingwood e a "romanização" da Bretanha romana. Heródoto: Revista Do Grupo De Estudos E Pesquisas Sobre a Antiguidade Clássica E Suas Conexões Afro-asiáticas, 2(2), 522–543. https://doi.org/10.31669/herodoto.v2i2.296