https://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/issue/feedEXILIUM Revista de Estudos da Contemporaneidade2023-12-20T13:18:56+00:00Olgária Matosexilium@unifesp.brOpen Journal Systems<p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"><em>Exilium</em> – Revista de Estudos da Contemporaneidade, vinculada à Cátedra Edward Saïd da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, toma o exílio como um emblema do mundo moderno, e, numa perspectiva que atravessa e ultrapassa fronteiras disciplinares, busca reunir reflexões sobre o mundo contemporâneo e questões do Oriente Médio em todas as suas manifestações.</p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify"> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" align="justify">ISSN: 2675-6188</p>https://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/16033Créditos Institucionais2023-12-19T14:59:00+00:00Revista Exiliumexilium@unifesp.br2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Exiliumhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/16037Sobre a Revista2023-12-19T15:41:59+00:00Olgária Matosexilium@unifesp.br2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Olgária Matoshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/16038About the Journal2023-12-19T15:44:53+00:00Olgária Matosexilium@unifesp.br2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Olgária Matoshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/15190Feitiço Negro, Despachos Brancos2023-06-13T18:03:43+00:00Murilo Sebe Bon Meihymurilo.meihy@gmail.comThiago Florênciothiagoabreuflorencio@gmail.com<p>Este artigo propõe uma reflexão sobre as resistências negro-africanas a partir da “epistemologia do despacho”. Partimos de uma análise genealógica e semântica do termo <em>despacho</em> em coexistência com outro termo de uso corrente no mesmo período inicial da expansão colonial portuguesa: <em>feitiço</em>. O despacho é um procedimento jurídico-burocrático que atualiza a presença do Rei e do Estado para além de seu corpo, criando mecanismos de objetificação, domínio e controle sobre os corpos colonizados. <em>Feitiço</em>, por outro lado, surge como categoria portuguesa utilizada para se referir aos amuletos africanos na Guiné e condená-los como objetos “feitos”, pois não teriam verdade metafísica. A condenação dos <em>feitiços</em> africanos é complementar à consolidação dos despachos jurídicos-burocráticos do Estado colonial. Essa complementaridade entre <em>despacho</em> e <em>feitiço</em> como operador colonial é redimensionada no período da abolição no Brasil, quando a categoria <em>despacho</em>, anteriormente restrita ao campo burocrático, é ressignificada pelos saberes negros enquanto agenciamento de uma corporeidade viva e comunitária. Em diálogo com princípios da “pedagogia da encruzilhada”, a “epistemologia do despacho” propõe um caminho para pensar e ativar essa corporeidade viva e fortalecer a troca de saberes negros nas discussões sobre educação no Brasil. </p>2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 MURILO MEIHYhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/16035Colonialismo e império na história do pensamento político moderno2023-12-19T15:18:52+00:00Javier Amadeojavier.amadeo@unifesp.br<p>Tradicionalmente a história do pensamento político moderno analisou os textos dos principais autores do período como reflexões que tinham como questões centrais o surgimento dos Estados-nação, os direitos e obrigações dos cidadãos e o estabelecimento da liberdade religiosa. No entanto, nos últimos tempos teóricos políticos e pós-coloniais e historiadores do pensamento político têm interpretado as obras dos pensadores dos séculos XV até o XIX também a partir da importância da conquista, da colonização e da experiência imperial nas suas obras. Esta mudança de perspectiva tinha<br>acontecido em diferentes áreas das ciências sociais, como a antropologia, a história ou a literatura, no entanto no caso da história do pensamento político esta transformação tem sido mais recente. O presente trabalho busca analisar, em um primeiro momento, algumas obras que podem ser consideradas pioneiras nesta mudança de paradigma. Nestas obras o tema do império aparece de forma inovadora como preocupação incontornável nas reflexões dos pensadores políticos da modernidade. Outra grande questão que procuramos discutir é a relação complexa e problemática, que uma parte<br>importante da literatura tem destacado, da relação entre os autores clássicos da tradição liberal e a expansão imperial das grandes potências europeias. Alguns autores vão ressaltar a relação constitutiva entre liberalismo e império, ao tempo que outros vão argumentar sobre uma relação mais contraditória e com diferenças significativas entre os diversos autores clássicos.</p>2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Javier Amadeohttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/16036Vida psíquica e vida cerimonial entre refugiados2023-12-19T15:33:05+00:00Olivier Douvilledouville.olivier@yahoo.br2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Olivier Douvillehttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/14143Amílcar Cabral, o Homem: um testemunho de Tomás Medeiros2022-08-03T19:42:26+00:00Joao-Manuel Nevesjmn7@edu.ulisboa.pt2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Joao-Manuel Neveshttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/15234Sensos e contrassensos do Exílio2023-06-19T19:11:17+00:00Marco Calilmarco.calil.machado@alumni.usp.brLeda Tenório da Mottaltmotta@pucsp.br<p>acompanhado de introdução crítica, este artigo traduz o ciclo de poemas <em>Exílio 1-4</em>, do livro <em>Feito flores de amêndoa ou mais além</em>, do ano de 2005, de Mahmud Darwich. O objetivo é ampliar a recepção no Brasil deste importante poeta da catástrofe palestina, enfatizando-se a surpreendente esquiva ao sentido e o particularíssimo modo de pertencimento ao Testemunho de sua prosa poética. Sem ser Literatura de Testemunho (no caso, da Nakba), postos entre a resistência à ocupação israelense e o verso modernista árabe, os fluxos de depoimento confundem não apenas o poético e o prosaico, mas o tom e a forma, o som e o sentido, o realismo e o simbolismo, com consequências éticas e estéticas, um estar fora de lugar do sujeito na vida e na palavra. Convidam-se os leitores a considerar novas visões da tradução como operadora do desarme da suficiência da palavra, nas sendas das desconstruções, das semiologias do contrassenso e das negatividades.</p>2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Marco Calil (Tradutor); Leda Tenório da Mottahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/14625Edward Said y Paul Ricoeur. El mundo en el texto versus el mundo del texto2022-11-30T10:43:38+00:00Anouar Antara Koubaaanouarantara@hotmail.com<p style="font-weight: 400;">Un análisis de los planteamientos teóricos de Edward Said y Paul Ricoeur en relación al texto, por muy somero que sea, demuestra a las claras que sus concepciones al respecto se sitúan en las antípodas. En el presente trabajo se intenta demostrar que el origen de estas posturas textuales divergentes se debe a diferencias relativas al concepto <em>mundo</em>. Dicho de otra manera, un texto, según estos autores, puede tener un significado material o ideal en función de determinadas conexiones con el mundo al que hace referencia.</p>2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Anouar Antara Koubaahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/16034Sobre a Tradução no Orientalismo britânico2023-12-19T15:08:38+00:00Leandra Yunisleandra.yunis@unifesp.br<p>O artigo aborda a organização dos trabalhos de tradução empreendidos pela Royal Asiatic Society of Britain and Ireland em fins do XIX, as rotas islâmicas de tradução e transmissão científica pesquisadas pelos orientalistas e questões relativas a historiografias nativas e História da ciência. O objetivo é trazer aportes para a discussão da historicidade assimétrica no Orientalismo acadêmico, pensando a colaboração nativa em traduções historiográficas e o peso da investigação orientalista no debate dos marcos<br>históricos fundacionais da noção de Modernidade.</p>2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Leandra Yunishttps://periodicos.unifesp.br/index.php/exilium/article/view/14043A Mulher a Oriente e a guerra do Pacífico. Uma leitura da figura feminina na literatura de Macau e Timor Leste2022-07-05T05:43:52+00:00Pedro d'Altepedrogabrielreis@gmail.com<div><span lang="PT">Enfocando as produções romanescas de Luís Cardoso e de Rodrigo Leal de Carvalho, o presente artigo coloca em diálogo a literatura de Macau e de Timor. O intuito é o de explicitar e de contextualizar a representação que ambos os autores fazem da figura feminina em ambientes bélicos semelhantes – espacial e temporalmente -, como é o caso da <em>Guerra do Pacífico</em>. O exercício é particularmente relevante porque contribui (i) para construção de conhecimento sobre regiões e literaturas em português; (ii) para o estudo de autores algo periféricos no panorama académico e (iii) para a explicitação de imagótipos femininos localizados histórica, social e culturalmente. </span></div>2023-12-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Pedro d'Alte