Percepções sobre comedouros para aves de vida livre: implicações para o turismo de observação de aves no Brasil

Autores

  • Maristela Camolesi Alcantara Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação da Fauna Silvestre. Departamento de Ciências Florestais. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Universidade de São Paulo. https://orcid.org/0000-0001-9466-5975
  • Eduardo Roberto Alexandrino Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP)

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13611

Palavras-chave:

Alimentação suplementar, Interação humano-fauna, Ecoturismo, Bem-estar humano, Impactos ambientais, Ornitologia

Resumo

A prática de observar aves cresce constantemente no Brasil, favorecendo o turismo de observação de aves, um segmento consolidado do ecoturismo no país. Nos últimos anos, o uso de comedouros para aves de vida livre tem sido visado por empreendimentos ecoturísticos para atrair o público observador de aves já que estas estruturas elevam as chances de visualização de diferentes espécies. No entanto, o uso de comedouros ainda gera discussões entre os brasileiros, pois todo conhecimento sobre impactos negativos é proveniente do exterior, enquanto que alguns brasileiros defendem que impactos sociais positivos são potenciais. Assim, este estudo acessou a percepção de diferentes brasileiros entusiastas por aves de vida livre quanto ao uso de comedouros. Para isso, um questionário semiestruturado contendo perguntas abertas e fechadas, foi aplicado a diferentes cidadãos entre julho de 2020 e janeiro de 2021 (público alvo - residente na região Sul, Sudeste e Nordeste). Ao todo 416 cidadãos responderam ao questionário, sendo 41,5% considerado ‘admirador de aves/leigo – perfil 1’, 45,6% ‘familiarizado com aves, mas sem preparo prévio em bases ornitológicas/ecológicas - perfil 2’ e 12.7% como ‘familiarizado com aves, mas com preparo prévio em bases ornitológicas/ecológicas - perfil 3’. Ainda, 58,4% indicaram possuir comedouros próprios e 41,5% não possuíam. Os resultados apontaram que, independentemente do perfil, a maior parte dos entrevistados possuíram maior facilidade em perceber os potenciais impactos positivos causados pelo uso de comedouros (educação ambiental e possível benefício na manutenção de serviços dispersão de sementes e manutenção florestal), enquanto potenciais impactos negativos ainda não são facilmente reconhecidos (proliferar patógenos e atrair outros animais). A maior parte dos entrevistados também apontou preferência por comedouros feitos com materiais naturais ao invés de industrializados. O público do perfil 1 apresentou propensão em pagar valores mais baixos a um guia de observação de aves quando comparado com o público dos perfis 2 e 3, enquanto todos os perfis pagariam valores semelhantes (até R$50,00) ao proprietário de um local que oferecesse a atividade de observação de aves apoiada ao uso de comedouros. Este estudo traz dados que poderão ajudar tomadas de decisões no planejamento do turismo de observação de aves em empreendimentos ecoturísticos, em especial dentro da região que compreende o bioma da Mata Atlântica.

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Biografia do Autor

Maristela Camolesi Alcantara, Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação da Fauna Silvestre. Departamento de Ciências Florestais. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Universidade de São Paulo.

Bióloga, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada. Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação da Fauna Silvestre. Departamento de Ciências Florestais. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Universidade de São Paulo.

Eduardo Roberto Alexandrino, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP)

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Publicado

01.06.2022

Como Citar

Alcantara, M. C., & Alexandrino, E. R. (2022). Percepções sobre comedouros para aves de vida livre: implicações para o turismo de observação de aves no Brasil. Revista Brasileira De Ecoturismo (RBEcotur), 15(3). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13611
Recebido: 2022-03-19
Aceito: 2022-05-06
Publicado: 2022-06-01

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