A avifauna do Parque da Rua do Porto e seu potencial para o turismo de observação de aves (birdwatching)

Autores

  • Maria Eliana Carvalho Navega-Gonçalves GTI Fauna Silvestre da Secretaria de Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba, Piracicaba, SP

DOI:

https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13530

Palavras-chave:

Aviturismo, Birdwatchers;, Parque Urbano;, Rede Birdwatching Piracicaba;, Registros Ornitológicos.

Resumo

Este estudo teve como objetivo demonstrar o potencial do Parque da Rua do Porto, em Piracicaba (São Paulo, Brasil), para a observação de aves incentivando o ecoturismo local. O parque possui cerca de 200 mil m² com extensas áreas gramadas, arborizadas e um lago central. Um levantamento qualitativo da avifauna do local contabilizou 106 espécies, o que equivale a aproximadamente 28% das aves registradas no município, sendo parte delas facilmente visualizadas, em um percurso plano ao longo da pista de caminhada, favorecendo a atividade com iniciantes, crianças e idosos. A localização do parque dentro do Complexo da Rua do Porto, que oferece alternativas de lazer, se constitui como mais um atrativo ao observador de aves. Cinco pontos principais de observação são sugeridos, com base nos resultados dos trabalhos e avistamentos ali realizados. Assim, informar a população sobre a diversidade de aves encontradas no local e incentivar à realização de atividades de birdwatching podem despertar o interesse pelas aves e fortalecer o ecoturismo na região, incluindo o Parque da Rua do Porto como um dos roteiros turísticos de observação de aves. Para tanto, faz-se necessário o manejo adequado do parque, considerando os recursos utilizados pela avifauna; bem como a instalação de placas educativas, com o intuito de sanar problemas ali detectados e chamar a atenção do público frequentador para medidas de conservação e uso da área.

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Publicado

01.06.2022

Como Citar

Navega-Gonçalves, M. E. C. (2022). A avifauna do Parque da Rua do Porto e seu potencial para o turismo de observação de aves (birdwatching). Revista Brasileira De Ecoturismo (RBEcotur), 15(3). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2022.v15.13530
Recebido: 2022-02-28
Aceito: 2022-05-06
Publicado: 2022-06-01