@article{Brotto_Pedrini_Bandeira_Zee_2012, title={Percepção ambiental do mergulhador recreativo no Município do Rio de Janeiro e adjacências: subsídios para a sustentabilidade do ecoturismo marinho}, volume={5}, url={https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6049}, DOI={10.34024/rbecotur.2012.v5.6049}, abstractNote={O mergulho recreativo marinho é um dos serviços mais rentáveis dentre os explorados na zona costeira do município do Rio de Janeiro. O estudo caracterizou e avaliou a percepção ambiental de mergulhadores recreativos e os possíveis impactos negativos que essa prática pode causar na zona costeira do município  e adjacências para subsidiar a otimização dessa atividade. Foram elaborados questionários específicos para a coleta de dados primários junto a mergulhadores recreativos e gestores de operadoras e escolas de mergulho. A amostragem consistiu em 35 questionários respondidos por mergulhadores recreativos e sete por gestores de escolas e operadoras do mesmo município. Os dados foram digitalizados em planilhas eletrônicas para sua analise estatística pelo Programa Statistica. Os mergulhadores recreativos analisados são na maioria adultos de 20-40 anos, com escolaridade de nível superior e distribuída de forma equilibrada entre homens e mulheres, com variados padrões de renda familiar. Os gastos com saídas e equipamentos variaram significativamente (Qui-quadrado, p < 0,1%) de acordo com a renda familiar e faixa etária. Os mergulhadores com menos qualificações em cursos de mergulho são os que mais tocam e revolvem o fundo. Os impactos ambientais negativos da atividade do mergulho são: a) interação com a biota; b) presença de lixo. A maioria dos mergulhadores apontou que a disposição adequada de lixo, evitar o óleo na água e ancoragem adequada são soluções para minimizar o impacto negativo dos mergulhos recreativos. Todos foram unânimes de que não se deve tocar o fundo.  Os subsídios técnicos propostos são: 1) a necessidade urgente da inclusão de conteúdos sobre os ecossistemas aquáticos nos cursos do nível básico à dive-master, na forma de materiais impressos e preleções; 2) Especial atenção dos guias e instrutores aos iniciantes e mergulhadores com qualificação básica; 3) devem-se evitar ecossistemas sensíveis para instrução de novos alunos, batismos subaquáticos e visitação por mergulhadores básicos; 4) o uso correto do colete hidrostático deve ser obrigatório; 5) treinamentos para o correto deslocamento submerso devem ser inseridos nos cursos; 6) preleções abrangentes devem ser feitas previamente à qualquer mergulho realizado por um grupo de alunos ou turistas; 7) as certificadoras devem realizar o acompanhamento e avaliação constante do trabalho dos guias e instrutores. A adoção dessas simples medidas pelos profissionais do setor do mergulho recreativo trará inúmeros benefícios para o setor e a integridade dos ecossistemas visitados, possibilitando um ecoturismo marinho sustentável. ABSTRACT Marine recreational diving stands out among one of the most profitable services in the coastal area of Rio de Janeiro. The paper describes and evaluates the environmental perception of recreational divers and the possible impacts that may be caused by this activity in Rio de Janeiro coastal zone and surroundings, in order to generate subsidies for this activity optimization. Specific questionnaires were elaborated for primary data collection from recreational divers and managers of diving shops and schools. The whole sample comprised by 35 questionnaires filled by recreational divers resident in Rio de Janeiro city and 7 by managers of diving shops and schools situated at the same city. All collected data was statistically analyzed in electronic spreadsheets by Statistica Program. The majority of divers surveyed were adults between 20 to 40 years old, with graduated degree and evenly distributed among men and woman. They presented different patterns of income and their expenditures with diving trips and equipments varied significantly (Chi-square, p < 0,1%) according to their incomes and age. The divers with less qualification (diving courses) were the ones who touch the substrate and also revolve the sediment more frequently. The negative environmental impacts due the diving activity are the following: a) the interaction with marine life; b) littering. Most of the divers point out that adequate litter disposal, avoidance of oil pollution and correct anchoring are solutions for minimizing the negative impact due the recreational diving. All divers are unanimous that it was not allowed to touch bottom. This research brought some important technical subsides, listed as following: 1) it’s urgent that some knowledge related to the aquatic environment were added to the contends of diving courses from basic to dive-master levels as printed materials or teachings; 2) especial attention must be given by diving guides and instructors to beginners and basic qualification divers; 3) sensitive ecosystems must be avoided for field classes, diving baptism and visitation by basic level divers, 4) the correct use of buoyancy equilibrator must be obligatory; 5) training for correct underwater movements and swimming must be included among diving courses teachings; 6) comprehensive teachings must be performed previously and along each dive by a group of tourists or at field classes; 7) recreational diving associations must perform comprehensive follow ups and evaluation of the personal employed at their affiliated diving shops and schools. It’s believed that the throughout adoption of these simple procedures by the professionals involved in the recreational diving, will be possible to obtain innumerous benefits to that activity as well as the integrity of these visited ecosystems. KEYWORDS: Coastal Zone; Marine Diving Tourism; Environmental Sustainability.}, number={2}, journal={Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)}, author={Brotto, Daniel Shimada and Pedrini, Alexandre de Gusmão and Bandeira, Raquel Ribeiro Cezar and Zee, David Man Wai}, year={2012}, month={maio} }