@article{Coelho_Ozorio_2011, title={O PROCESSO DE PLANEJAMENTO E ENVOLVIMENTO COM O TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NA RESERVA AMANÃ, AM.}, volume={4}, url={https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/6015}, DOI={10.34024/rbecotur.2011.v4.6015}, abstractNote={O Instituto Mamirauá (IDSM) conduz, desde 2008, uma pesquisa em turismo na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Amanã. Vizinha à RDS Mamirauá – reconhecido destino de ecoturismo da Amazônia brasileira – Amanã tem características socioambientais distintas, que configuram um lugar diferenciado e complementar a Mamirauá. Os objetivos da pesquisa são avaliar o interesse das comunidades do lago Amanã em se organizar para o turismo, identificar os principais atrativos da região e analisar as possibilidades para o turismo de base comunitária, bem como a sua viabilidade, considerando-se o desenvolvimento sustentável, a conservação dos recursos naturais e a qualidade de vida das populações locais. A pesquisa passou por três etapas distintas, sendo que a atuação se iniciou com expedições às dez comunidades do lago. Através de reuniões o tema turismo era introduzido e discutido e os propósitos e objetivos da pesquisa explicados, obtendo o consenso para que esta fosse realizada. Em seguida foi conduzido o inventário turístico, para quantificar, qualificar e mapear os atrativos naturais e culturais do lago. A fim de oportunizar as trocas de experiências, foram realizados intercâmbios entre as comunidades das Reservas. Moradores da RDS Amanã foram conhecer a experiência da Pousada Uacari, em Mamirauá, enquanto trabalhadores da Pousada participaram de diversas etapas do planejamento em Amanã. Buscou-se sempre o entendimento sobre a realidade local, a fim de elaborar conjuntamente às comunidades, propostas que estivessem de acordo com seus desejos e visassem o atendimento de suas necessidades. A partir das informações coletadas, foi organizada uma viagem experimental, para que os comunitários tivessem um contato mais direto com o planejamento e execução de uma viagem, para saber as opiniões dos visitantes sobre a experiência vivida e para entender os desafios logísticos da operação turística em Amanã, levantando custos e investimentos necessários. Esta viagem ocorreu em novembro de 2010 e o roteiro de quatro noites contemplou atividades em contato com a natureza e com as comunidades. Dezenas de moradores da RDSA participaram do planejamento, da prestação de serviços turísticos, do fornecimento de produtos da agricultura familiar e da exposição e venda de artesanatos. Na opinião de todos os envolvidos, a experiência compartilhada entre visitantes e anfitriões foi excelente e de extrema importância para a sequência dos trabalhos, ajudando os moradores a tomarem decisões mais informadas sobre o turismo de base comunitária em Amanã. Em 2011 outras duas viagens foram organizadas com públicos de interesses distintos. Uma equipe especializada em observação de aves realizou uma visita em março, enquanto um grupo com maior interesse no convívio com as comunidades conheceu a Reserva no mês de julho. Neste grupo estava um médico, que visitou alguns moradores que necessitavam da quase inexistente assistência em saúde no interior. Estas e outras viagens que acontecem espontaneamente à RDS Amanã, contribuem para o levantamento de informações a cerca das possibilidades para o turismo e sobre como as comunidades desejam de fato implementá-lo. Esses dados, junto a informações de mercado, ajudarão a concluir o planejamento, visando a sustentabilidade social, ambiental e econômica do turismo de base comunitária em Amanã.}, number={4}, journal={Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur)}, author={Coelho, Eduardo de Ávila and Ozorio, Rodrigo Zomkowski}, year={2011}, month={out.} }