Do romance ao romance histórico: algumas considerações sobre a teoria marxista do romance de György Lukács

Autores

  • Rafael da Rocha Massuia Universidade do Centro-Oeste (UNICENTRO) Autor

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.1.07

Resumo

No presente texto discutiremos, em linhas gerais, as implicações histórico-sociais da análise empreendida pelo filósofo marxista húngaro György Lukács sobre o gênero romanesco. Para isso faremos uma breve retomada do contexto do surgimento de sua obra estético-literária, que surge com flagrante contraste às teorizações prévias, realizadas no campo do marxismo, sobre a referida temática. Na sequência, realizaremos uma retomada da concepção lukacsiana mais ampla do romance, destacada sobretudo no texto “O romance como epopeia burguesa”, publicado em 1935, para posteriormente adentrarmos na questão mais específica do gênero romanesco que mescla história e ficção, registrado no livro O romance histórico, publicado em 1937, ambos durante período de exílio de Lukács nos anos 1930 na União Soviética. Palavras-chave: Romance histórico; György Lukács; marxismo.

Biografia do Autor

  • Rafael da Rocha Massuia, Universidade do Centro-Oeste (UNICENTRO)
    Professor de Sociologia da Universidade do Centro-Oeste (UNICENTRO), campus Irati e Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus Araraquara.

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Publicado

2019-08-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Do romance ao romance histórico: algumas considerações sobre a teoria marxista do romance de György Lukács. (2019). Ciências Sociais Em Revista, 55(1), 65-73. https://doi.org/10.4013/csu.2019.55.1.07