As quitandadeiras de Minas Gerais: memórias brancas e memórias negras

Autores

  • Javier Alejandro Lifschitz UniRio Autor
  • Juliana Bonomo Mestrado em Memoria Social pela UNIRIO Autor

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2015.51.2.09

Resumo

Neste artigo, analisamos narrativas de memória sobre as quitandas e as quitandeiras de Minas Gerais em três momentos históricos: como prática de origem africana, que durante o século XVIII e XIX se reproduziu nas colônias com as escravas negras que vendiam alimentos nas ruas levando tabuleiros; como prática de origem portuguesa realizada no âmbito das fazendas pelas escravas domésticas, sob supervisão das sinhás brancas de origem portuguesa e como política de patrimonialização na atualidade. Tentamos identificar, com base em material secundário e entrevistas, qual é a memória social que hoje temos sobre esse ofício feminino que perpassou diferentes grupos sociais e étnicos, e como as autoridades locais passaram a intervir na sua construção.

Palavras-chave: quitandeiras, memória social, patrimônio cultural.

Biografia do Autor

  • Javier Alejandro Lifschitz, UniRio
    Pos doutorado em Ciencias Sociais. Professor do PPGMS  Memória Social e do Depatamento de Ciencias Sociais -UNIRIO
  • Juliana Bonomo, Mestrado em Memoria Social pela UNIRIO

    Professora de Culinária Brasileira da Universidade Estácio de Sá

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Publicado

2015-07-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

As quitandadeiras de Minas Gerais: memórias brancas e memórias negras. (2015). Ciências Sociais Em Revista, 51(2), 193-200. https://doi.org/10.4013/csu.2015.51.2.09