A economia criativa e o campo étnico-quilombola: o caso Kalunga

Autores

  • Thais Alves Marinho Unisinos Autor

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2013.49.3.03

Resumo

A postura e as práticas de cada ator do campo étnico-quilombola geram possibilidades e constrangimentos institucionais, que orientam os sentidos dos moradores da comunidade Kalunga, segundo o arbítrio de seus respectivos habitus historicamente formados, mas contornados pelos saberes acessados ao longo do desenvolvimento ontogenético. São essas redes de interdependência que serão analisadas a seguir, visando compreender como os saberes são adquiridos e reacomodados, num ambiente de lutas entre diretrizes que visam a atender as demandas racionalistas e interessadas do mercado aos moldes liberais, gerando falso reconhecimento numa perspectiva formalista de igualdade, e entre diretrizes que buscam valorizar a particularidade desses grupos, numa tentativa de gerar reconhecimento e autonomia identitária, numa perspectiva comunitarista do multiculturalismo, que habilita a economia criativa. Os embates entre essas posturas geram desafios para a gestão desse emergente setor, que serão analisados a seguir.

Palavras-chave: economia criativa, identidade Kalunga, reconhecimento.

Biografia do Autor

  • Thais Alves Marinho, Unisinos
    Graduada em Relações Internacionais pela PUC Goiás, graduada em Ciências Sociais, especialista em Políticas Públicas e mestre em Sociologia pela UFG. Doutora em Sociologia pela UnB, pós-doutora em Ciências Sociais pela Unisinos. Atua na área de sociologia da cultura, sociologia da educação, sociologia do desenvolvimento, políticas públicas, cooperação internacional, processo decisório.

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Publicado

2013-10-10

Edição

Seção

Dossiê: Consumo: interfaces contemporâneas

Como Citar

A economia criativa e o campo étnico-quilombola: o caso Kalunga. (2013). Ciências Sociais Em Revista, 49(3), 237-252. https://doi.org/10.4013/csu.2013.49.3.03