Jerarquización de prácticas académicas y asimetrías en programas de posgrado en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.2.17462

Palabras clave:

Pós-graduação, Análise quantitativa, Práticas acadêmicas, Hierarquias institucionais, Hierarquias científicas, Assimetrias

Resumen

El presente trabajo discute algunas asimetrías en programas de posgrado con base en las prácticas académicas realizadas por su cuerpo docente. Se recopilaron datos de todas las áreas del conocimiento en los estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Río de Janeiro y Minas Gerais, tanto de instituciones públicas como privadas. El objetivo es demostrar procesos de jerarquización de las prácticas académicas a partir del contexto institucional en que se llevaron a cabo y de informaciones sobre el origen social y familiar de los investigadores/profesores. Se parte del supuesto de que las diferencias de género, raza y localización, así como aquellas relativas al origen social y familiar de los miembros de los programas de posgrado, repercuten en una jerarquización de las distintas prácticas académicas. Además, se considera que la manera en que esa jerarquía se ancla en el contexto académico institucionalizado también contribuye a la dinámica y reproducción de las asimetrías, por lo que desvelarlas constituye un aspecto importante para comprender el propio sistema. La aplicación de una encuesta obtuvo un total de 916 respuestas, en las que se analizan actividades como consultoría para empresas y gobiernos, publicación de libros técnico-científicos, registro de patentes, divulgación científica, organización de eventos científicos, entre otras. Con base en variables sociodemográficas, se realizaron análisis de regresión logística para determinar cuáles de estas variables aumentan o disminuyen las probabilidades de realizar cada actividad. A partir de variables institucionales, como la nota Capes de los programas; variables político-culturales, como el posicionamiento político; y variables sociales, como el número de hijos y el estado civil, se realizaron pruebas chi-cuadrado para observar la existencia o no de asociaciones y afinidades con las prácticas académicas.

Biografía del autor/a

  • Daniel Guerrini, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

    Tiene un posdoctorado en Sociología por la Universidad de São Paulo (2021–2022). Es doctor en Sociología por la Universidad Federal de Rio Grande do Sul y por la Universidad de Tampere, Finlandia (2011).

  • Ana Paula Hey, Universidade de São Paulo - USP

    Tiene un posdoctorado en Sociología por el King's College London (2015–2016). Es doctora en Sociología de la Educación por la Universidad Federal de São Carlos y por la École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), París (2004).

Referencias

Albert, M.; Kleinman, D. L. (2011). Bringing Pierre Bourdieu to Science and Technology Studies. Minerva, 49: 263–273. http://dx.doi.org/10.1007/s11024-011-9174-2

Almeida, G. C. C. D. (2018). A mulher na pesquisa em jornalismo teses e dissertações defendidas em Programas de Pós-graduação em Jornalismo e Comunicação do Brasil (1972-2015). Dissertação (Mestrado em Jornalismo), Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 149 p.

Alves, M. F.; Oliveira, J. F. de. (2015). Pós-Graduação no Brasil: do Regime Militar aos dias atuais. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 30(2): 351-376,. https://doi.org/10.21573/vol30n22014.53680

Arruda, M. A. N. (1999). A nova política de Pós-Graduação no Brasil. Tempo Social, 11(2): 219-229. https://doi.org/10.1590/S0103-20701999000200012

Azevedo, M. L. N. de; Catani, A. M.; Hey, A. P. (2017). Circulação das ideias e internacionalização da Educação Superior: inferências a partir da teoria dos campos de Pierre Bourdieu. Educação, 40(3), 296-304. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2017.3.28980

Balbachevsky, E. (2005). A pós-graduação no Brasil: novos desafios para uma política bem-sucedida. In. C. Brook; S. Schwartzman (orgs.). Os desafios da educação no Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 285-314.

Barreira, I.; Côrtes, S.; Lima, J. C. (2018). A sociologia fora do eixo: diversidades regionais e campo da pós-graduação no Brasil. Revista Brasileira de Sociologia, 6(13): 76-103. https://doi.org/10.20336/rbs.259

Baumgarten, M. (2010). Ciência, tecnologia e desenvolvimento–redes e inovação social. Parcerias Estratégicas, 13(26):101-124.

Bourdieu, P. (2004). Usos sociais da ciência. São Paulo: Editora Unesp.

Bourdieu, P. (2012). Homo Academicus. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores.

Candido, M. R., Feres, J.; Campos, L. A. (2020). Desigualdades na elite da ciência política brasileira. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 19: 564-582. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2019.3.33488

Capes. Geocapes - Sistemas de Informações Georeferenciadas. 12 de junho de 2023. Disponível em <https://geocapes.capes.gov.br/geocapes/>. Acesso em 18 de abril de 2024.

Dagnino, R. (2012). Why science and technology capacity building for social development?, Science and Public Policy, 39(5): 548–556, https://doi.org/10.1093/scipol/scs068

Durham, E. R. (1998). As Universidades Públicas e a Pesquisa no Brasil. Documento de Trabalho do Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior da Universidade de São Paulo 09/98. São Paulo, Nupes.

Feijó, R. N. (2019). A política de internacionalização da pós-graduação no Brasil e a prática dos programas Proex em Ciências Sociais. Tese (Doutorado Políticas Públicas), Porto Alegre, UFRGS, 196 p.

Feijó, R. N.; Trindade, H. (2021). A construção da política de internacionalização para a pós-graduação brasileira. Educar Em Revista, 37, e76211. https://doi.org/10.1590/0104-4060.76211

Freitas, M. de F. Q.; Souza, J. (2018). Pensar a formação e a pesquisa na pós-graduação stricto sensu. Educar em Revista, 34(71): 9-18. https://doi.org/10.1590/0104-4060.62549

Guzzo, R. S. L. (2018). Pesquisa e mudança social: desafios e dificuldades para a formação em Psicologia. Educar em Revista, 34(71): 143-156. https://doi.org/10.1590/0104-4060.62651

Hey, A. P. (2015). Educação Superior e produção do conhecimento: interfaces entre atores, instituições e política. In: CATANI, A. M.; OLIVEIRA, J. F. (orgs.). Educação Superior e Produção do Conhecimento. Campinas: Mercado de Letras, v. 1, p. 231-252.

Hey, A. P. (2016a). “The Brazilian Academy of Sciences as a means to build the Brazilian scientific field”. Apresentação no Colóquio Advanced Research on Brazilian Studies: Inquiries and Perspectives. King´s College London, Londres, 21/01/2016 a.

Hey, A. P. (2016b). “Building the Brazilian scientific field: the case of Brazilian Academy of Sciences”. Apresentação no congresso bianual da British Sociological Association (BSA) no Bourdieu Study Group. British Sociological Association e University of Bristol, Bristol/UK, 05/07/2016b.

Hey, A. P. (2017). “Les élites des Sciences Sociales au Brésil : les ruses entre les usages du pouvoir académique et les rapports avec l’État”, Annalles du XVII Congress de l´Académie Française de Sociologie. Amiens, France, 03-06 Juillet 2017.

Hey, A. P. (2021). “Field of Power and New Symbolic Market in Post-Dictatorship Brazil: The Performance of Social Scientists”, ISA - International Sociological Association, 2021.

Hey, A. P.; Catani, A. M. (2012). Campo universitário e novos doutores: discutindo as Humanidades no Brasil. In: M. de L. P. de Almeida; N. Thomé (orgs.). Educação, História e Política: uma discussão sobre processos formativos e socioculturais. Campinas: Mercado de Letras, v. 1, p. 23-38.

Hey, A. P.; Catani, A. M.; Amorim, A. M. (2020). Internacionalização e transnacionalização na Pós-Graduação em Educação no Brasil: alguns embates. Inter-ação (UFG online), 45: 670-687. http://dx.doi.org/10.5216/ia.v45i3.62129

Hey, A. P.; Rodrigues, L. S. (2017). Elites acadêmicas: as ciências sociais na Academia Brasileira de Ciências. Tempo Social [online]. 29(3): 9-33. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.125964

Laniado, R. N.; dos Santos, R. S. (2012). A importância do conhecimento e da C&T para a consolidação das instituições e da democracia. Liinc em revista, 8(1): 68-87.

Latour, B. (2000). Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora UNESP.

Leite, F.; Codato, A. (2013). Autonomização e institucionalização da Ciência Política brasileira: o papel do sistema Qualis-Capes. Revista Agenda Política, 1(1): 1-21. https://doi.org/10.31990/10.31990/agenda.ano.volume.numero

Lynch, M. E. (1979). Art and Artifact in Laboratory Science: A Study of Shop Work and Shop Talk in a Research Laboratory. University of California, Irvine.

Marini, M.; Marras, S. (2022). Expose and protect: reflections on experimental scientific practices based on a case study. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 19: e19603. https://doi.org/10.1590/1809-43412022v19e603

Martins, C. B. (2018). As origens da pós-graduação nacional (1960-1980). Revista Brasileira de Sociologia, 6(13): 9-26. https://doi.org/10.20336/rbs.256

Martins, R. C. de R. (1999). A pós-graduação no Brasil: situação e perspectivas. Sociedade e Estado, 14(02): 273–297. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/44361. Acesso em: 19 mar.2024

Matos, L. B. de S.; Ipiranga, A. S. R. (2017). The translations and the organizing of scientific practices in R&D biotechnology. Revista de Administração (São Paulo), 52(2): 199–211. http://dx.doi.org/10.1016/j.rausp.2016.12.006

Morosini, M. C. (2009). A pós-graduação no Brasil: formação e desafios. Revista Argentina de Educación Superior, 1: 125-152.

Neves, C. B.; Sampaio, H.; Heringer, R. (2018). A institucionalização da pesquisa sobre ensino superior no Brasil. Revista Brasileira de Sociologia, 06(12): 19-41. https://doi.org/10.20336/rbs.243

Neves, T. K.; Lavarda, R. A. B.; Martins, C. B. (2019). Práticas estratégicas de internacionalização de programas de pós-graduação: estudo de caso em uma universidade pública do Sul do Brasil. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais (Internext), 14(2): 93-110. https://doi.org/10.18568/internext.v14i2.465

Nobre, L. N.; Freitas, R. R. (2017). A evolução da pós-graduação no Brasil: histórico, políticas e avaliação. Brazilian Journal of Production Engineering, 3(2): 26–39.

Oliveira, A.; Melo, M. F.; Pequeno, M.; Rodrigues, Q. B. (2022). O perfil dos bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq em Sociologia. Sociologias, 24(59): 170-198. https://doi.org/10.1590/15174522-106022

Oliveira, J. B. A. (1985). Ilhas de competência: carreiras científicas no Brasil. São Paulo, Brasiliense.

Oliveira, R. de; Guerrini, D. (2012). A universidade brasileira e a inserção da semi-periferia no sistema econômico mundial. Liinc em Revista, 8(1): 11-19. https://doi.org/10.18617/liinc.v8i1.459

Paiva, F. M.; Brito, S. H. A. D. (2019). O papel da avaliação CAPES no processo de internacionalização da Pós-Graduação em Educação no Brasil (2010-2016). Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 24: 493-512. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-40772019000200009

Patrus, R.; Shigaki, H. B.; Dantas, D. C. (2018). Quem não conhece seu passado está condenado a repeti-lo: distorções da avaliação da pós-graduação no Brasil à luz da história da Capes. Cadernos EBAPE. 16: 642-655. http://dx.doi.org/10.1590/1679-395166526

Rejowski, M.; Ferro, R. C.; Sogayar, R. L. (2022). Pós-graduação em Turismo, Hospitalidade e Lazer no Brasil: da consolidação dos mestrados à emergência dos doutorados. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, 16: e22174. https://doi.org/10.7784/rbtur.v16.2217

Schwartzman, S. (1988). Brazil: opportunity and crisis in higher education. Higher Education, 17(1): 99-119. https://doi.org/10.1007/BF00130902

Sgarbi, V. S.; Santos, C. N. dos; Nascimento, M. L. F.; Luis, S. M. B.; Sgarbi, E. dos S.; Alves, C. H. A. (2022). Pós-graduações brasileiras em engenharia e a formação pedagógica docente: um estudo dos dados na Plataforma Sucupira. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 27(1), 91–117. https://doi.org/10.1590/S1414-40772022000100006

Soares, P. C. (2018). Contradições na pesquisa e pós-graduação no Brasil. Estudos Avançados [online]. 32(92): 289-313. https://doi.org/10.5935/0103-4014.20180020 .

Zamprogna, K. M.; Backes, V. M. S.; Menegaz, J. D. C.; Fraga, F. M. R.; Tristão, F. R.; da Silva, G. T. R. (2020). Formação para a docência universitária: tendência dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem no Brasil. Revista de Enfermagem da UFSM, 10: e45.

Publicado

2025-08-29

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Jerarquización de prácticas académicas y asimetrías en programas de posgrado en Brasil. (2025). Ciências Sociais Em Revista, 61(2). https://doi.org/10.34024/csr.2025.61.2.17462