Estados Unidos e China

reestruturação produtiva e formas de resistência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34024/csr.2024.60.2.17348

Palavras-chave:

uberização, indústria 4.0, Reestruturação produtiva, China, Estados Unidos

Resumo

O artigo buscar analisar o fenômeno da reestruturação produtiva em curso à luz da análise da principal potência internacional, os Estados Unidos, e da forte potência emergente no mundo oriental, a China. Parte-se de compreender que a crise financeira de 2008 deu lugar a mudanças econômicas a partir da grande recessão e novas disputas geopolíticas, o que tem levado também a novas configurações no mundo do trabalho. Dessa forma, o artigo analisa como a reestruturação produtiva tem se desenvolvido nos dois países, tanto do ponto de vista da implementação da indústria 4.0 e a plataformização do trabalho, quanto por compreender as formas de resistência em ambos, incluindo novos fenômenos de sindicalização, de antagonização à intensificação do trabalho, como o quiet quitting e great resignation, a ligação com pautas de opressão (como movimento como o Black Lives Matter) a partir do movimento operário e o aumento de greves, na manufatura e na indústria de serviços. A partir disso, buscamos mostrar as dificuldades para a estabilização dessas formas de estruturação produtiva – incompatíveis com a harmonização social – cujo curso vai depender, em grande parte, da atuação do movimento operário nesses dois países.

Biografia do Autor

  • Iuri Tonelo, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

    Doutor em Sociologia pela Unicamp, com pós-doutorado na USP e UFPE. Atua nas áreas de sociologia do trabalho e econômica. Membro dos grupos de pesquisa GEMT (UNICAMP) e Gesto (UFPE).

  • André Augusto de Paula Barbieri, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
    Doutor em Ciências Sociais pela UFRN. Membro do Grupo de Pesquisa Práxis (UFCG).

Publicado

2024-10-31

Edição

Seção

Dossiê: Trabalho, cultura e política no início do século XXI

Como Citar

Estados Unidos e China: reestruturação produtiva e formas de resistência. (2024). Ciências Sociais Em Revista, 60(2). https://doi.org/10.34024/csr.2024.60.2.17348