Distinções em torno da faculdade de distinguir
o gosto na obra intermediária de Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.34024/cadniet.2005.n19.7823Palavras-chave:
faculdade de julgar, gosto, estéticaResumo
Neste artigo, tomaremos as noções de gosto e faculdade de julgar como fios condutores para apresentar a reflexão estética de Nietzsche em sua obra intermediária. Para isso, assinalaremos duas questões. Em primeiro lugar, a necessidade de situar as noções de faculdade de julgar e gosto na tradição filosófica. Em segundo lugar, o fato de que, ao referir-se ao gosto ou à faculdade de julgar, a filosofia de Nietzsche ultrapassa toda estreita delimitação do estético, diante de questões da ética e do conhecimento. Desse modo, este trabalho pode ajudar a revisar e corrigir a versão que atribui um ponto de vista “positivista” à obra intermediária de Nietzsche, como parece ser uma opinião mais ou menos generalizada.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. Etica Nicomáquea. Madrid: Gredos, 1985.
BRUSOTTI, Marco. Die Leidenschaft der Erkenntnis. Philosophie und ästhetische Lebensgestaltung bei Nietzsche von Morgenröthe bis Also Sprach Zarathustra. Berlim/Nova Iorque: Walter de Gruyter, 1997.
CRAWFORD, Claudia, The Beginnings of Nietzsche’s Theory of Language. Berlim/Nova Iorque: Walter de Gruyter, 1988.
DONNELLAN, Brenda. Nietzsche and the French Moralists. Bonn: Bouvier, 1982.
GRACIÁN, Baltasar, El Héroe / El Discreto / Oráculo manual y arte de prudencia. Barcelona: Planeta, 1990.
HANZA, Kathia. ‘Singuläres Werthmaaß’. Zur Problematik des Geschmacks in Nietzsches mittleren Werken. Dissertation Frankfurt/Main, 1999.
HEFTRICH, Urs. “Nietzsches Auseinandersetzung mit der ‘Kritik der Urteilskarft’”. In: Nietzsche-Studien (20), 1991.
HELLER, Peter. “Von den ersten und letzten Dingen”. Studien und Kommentar zu einer Aphorismenreihe von Friedrich Nietzsche. Berlim/Nova Iorque: Walter de Gruyter, 1972.
KANT, Emmanuel. Crítica de la facultad de juzgar. Caracas: Monte Ávila,1991.
KÜNZLI, Rudolf E. “The Signifying Process in Nietzsche’s The Gay Science”. In: Dürr/Grimm/Harms, eds., Nietzsche. Literature and Values. Wisconsin: The University of Wisconsin Press, 1988.
NIETZSCHE, F. Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe, ed. por Giorgio Colli e Mazzino Montinari. Berlim/Munique: Walter de Gruyter/dtv 1980.
___________. Werke. Kritische Gesamtausgabe (KGW), ed. por Giorgio Colli e Mazzino Montinari. Berlim/Nova Iorque: Walter de Gruyter 1967.
___________. Werke (GOA). Leipzig: Kröner 1894.
RIEDEL, Manfred (org.). Rehabilitierung der praktischen Philosophie. Freiburg, 1972/74.
SCHNÄDELBACH, Herbert. “Was ist Neoaristotelismus?” En: Kulhmann W., ed., Moralität und Sittlichkeit. Das Problem Hegels und die Diskursethik. Frankfurt/Main: Suhrkamp, 1986.
STIERLE, K., KLEIN, H., FICK, M. “Geschmack”. In: RITTER, Joachim, ed., Historisches Wörterbuch der Philosophie. Basiléia: Schwabe & Co., 1974.
WAGNER, Jochen. “Iudicium”. In: UEDING, Gert (ed.), Historisches Wörterbuch der Rhetorik. Tübingen: Niemeyer, 1998.
WALDE, A, Hofmann, J.B. Lateinisches etymologisches Wörterbuch. Heidelberg: Universitätsverlag, 1982.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.