Alma piedosa, corpo são: o papel da devoção na cura das doenças no Brasil colonial

Autores

  • Ana Carolina de Carvalho Viotti Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Clara Braz dos Santos Universidade Estadual Paulista / Doutoranda do PPGH / Bolsista FAPESP

Palavras-chave:

devoção, medicina, Brasil colonial

Resumo

A crença de que a saúde do corpo estava intimamente atrelada às virtudes da alma fez-se premissa entre clérigos, religiosos, moralistas – e também entre médicos –, razão pela qual tratar os males da carne a partir de medicamentos para o espírito não fora incomum na América Portuguesa ao longo do período colonial, especialmente no século XVIII. Dos muitos “remédios” que poderiam ser aplicados àqueles corpos doentes e às almas pecaminosas, o recurso aos santos salta aos olhos como o mais eficaz, e obras como a Botica Preciosa e Thesouro Precioso da Lapa [...], escrita pelo missionário paulista Ângelo de Sequeira e publicada em 1756, passam a ser cada vez mais usuais. Neste estudo, serão perscrutados os escritos produzidos por uma série de letrados católicos que, ao instruir os fiéis, prescreviam, a exemplo de Sequeira, as melhores formas de conservar ou reestabelecer, ao mesmo tempo, a saúde do espírito e do corpo.

 

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Biografia do Autor

Ana Carolina de Carvalho Viotti, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Doutora em História pela Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho', UNESP/campus Franca. Historiógrafa do Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica (CEDAPH), na mesma instituição.

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

de Carvalho Viotti, A. C., & Braz dos Santos, C. (2020). Alma piedosa, corpo são: o papel da devoção na cura das doenças no Brasil colonial . Almanack, 1(26), 1–50. Recuperado de https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/9808

Edição

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