Estado e fronteira agrária
causas externas de mortes no Centro-Sul brasileiro e no Recôncavo Baiano (1820-1870)
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-463331ea01020Palavras-chave:
Estado, fronteira agrária, escravidão, violênciaResumo
O artigo aborda o impacto das causas externas de morte entre homens adultos (livres ou escravizados), comparando municípios e paróquias do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná e do Recôncavo Baiano durante o intervalo estendido de ca.1820 a ca.1870. Sumariza-se brevemente a historiografia que enfatizou fenômenos estruturais e os elementos a ela relacionados conforme as tendências de sua distribuição nos eixos espacial e temporal. Percebeu-se com bastante clareza que o período de maior instabilidade política foi também de enorme incidência da violência interpessoal. Analogamente, o peso das causas externas era muitíssimo maior na fronteira agrária, em comparação com áreas onde o peso do Estado em processo de consolidação era mais sentido. Os dados respondem bem a expectativas criadas ao redor do modelo de construção estatal.
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