As sociedades patrióticas portuguesas

sociabilidade e intervenção política no triénio liberal (1820-1823)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-463330ed00222

Palavras-chave:

sociedades patrioticas, constituicoes, opinião publica

Resumo

Este artigo estuda a inserção social e a ação política das sociedades patrióticas portuguesas, durante o triénio liberal (1820-1823). Numa abordagem comparativa, explora as semelhanças e ligações das sociedades patrióticas portuguesas com idênticas instituições espanholas e analisa as diferenças e os pontos de contacto que mantiveram com a maçonaria. O quadro de intervenção das sociedades patrióticas, circunscrito às cidades de Lisboa e Porto, permite evidenciar o papel desempenhado por essas associações na disseminação do liberalismo e do constitucionalismo. Através de idênticos motivos e procedimentos, influentes figuras liberais secundadas por outros membros de sociedades patrióticas, na sua maioria cidadãos anónimos, contribuíram, com a sua participação cívica e política, para a defesa do executivo liberal. As sociedades patrióticas, funcionando como caixas de ressonância do constitucionalismo, desenvolveram campanhas de instrução cívica e fortaleceram a opinião pública liberal.

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Publicado

2022-04-16

Como Citar

Araújo, A. C., & Tavares da Silva, D. (2022). As sociedades patrióticas portuguesas: sociabilidade e intervenção política no triénio liberal (1820-1823). Almanack, (30). https://doi.org/10.1590/2236-463330ed00222

Edição

Seção

Dossiê: Liberalismo, constitucionalismo e parlamento: a Revolução do Porto de 1820