TY - JOUR AU - Paredes, Rogelio C. AU - Rodrigues, Jaime PY - 2022/01/03 Y2 - 2024/03/28 TI - Relatos imperiais: a literatura de viagem entre a política e a ciência na Espanha, França e Inglaterra (1680-1780) JF - Almanack JA - ALM VL - IS - 6 SE - Artigos DO - 10.1590/2236-463320130607 UR - https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/13303 SP - AB - <p>A literatura de viagem surgiu como uma prática cultural associada à<br>expansão marítima europeia. Das histórias curiosas e cheias de aventuras<br>das primeiras empresas lusitanas e castelhanas na África, no Oriente Médio<br>e no Extremo Oriente, o gênero passou a consolidar-se como um avanço<br>do saber, na medida em que a Revolução Científica fixava padrões cada vez<br>mais estáveis de verdade, verossimilhança e objetividade. Entre o final do<br>século XVII e o final do século XVIII, as potências coloniais envolvidas em<br>uma intensa competição pelo domínio dos mares e territórios ultramarinos<br>procuraram legitimar seus projetos de expansão em empresas sustentadas<br>em suas aspirações para aperfeiçoar o saber ilustrado da época, orientado a<br>construir um conhecimento universal sobre o planeta, suas espécies vegetais<br>e animais e suas sociedades e culturas. Com base nos relatos de viagens<br>da época existentes na Biblioteca do Museu Etnográfico de Buenos Aires,<br>o trabalho busca identificar as características dessas empresas e obras<br>em relação ao contexto internacional, à política imperial dos Estados e às<br>condições socioculturais do público interessado nessas obras, com o objetivo<br>de assinalar as semelhanças e diferenças entre elas.</p> ER -