@article{Raminelli_2023, title={Raça e escravidão em memórias e romances: Brasil c.1820-1870}, url={https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/14023}, DOI={10.1590/2236-463333ea01022}, abstractNote={<p>Este artigo analisa como a hierarquia racial, elaborada por filósofos e anatomistas, prestou-se não somente a defender a escravidão e a condução dos africanos à civilização, mas também a combater o tráfico de almas e incentivar a abolição do cativeiro. De facto, as teorias raciais reforçaram os argumentos escravistas e antiescravistas. O artigo examinou vários letrados brasileiros, mas particularmente os escritos do naturalista Frederico Burlamaque, do político Adolfo Bezerra de Menezes, dos romancistas Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar. Entre 1820 e 1870, eles recorreram à teoria do clima, à monogenia, poligenia, frenologia e fisiognomia para descrever os escravizados e seus descendentes. Assim, enumeravam os males da escravidão ou a contribuição incontornável dos escravizados para a construção do Brasil. Esses letrados defendiam pontos de vista opostos, mas, como parte da elite, não divergiam em relação à supremacia da raça branca.</p>}, number={33}, journal={Almanack}, author={Raminelli, Ronald}, year={2023}, month={abr.} }