@article{Cardoso_2022, title={A revolução liberal de 1820: guião de uma revolução inacabada}, url={https://periodicos.unifesp.br/index.php/alm/article/view/12785}, DOI={10.1590/2236-463330ed00422}, abstractNote={<p>A Revolução Liberal, iniciada no Porto, em 24 de agosto de 1820, obedeceu a um conjunto de orientações programáticas definidas pelos seus principais mentores e impulsionadores. Teve por base um guião que se consubstanciou num notável conjunto documental de proclamações, manifestos e ofícios, publicados entre o primeiro pronunciamento militar no Porto e a entrada em funções da Junta governativa e da Junta preparatória da convocação de cortes (1 de outubro de 1820). No período que se seguiu até à instalação das Cortes Constituintes, e ao longo dos trabalhos parlamentares preparatórios da Constituição, ficou demonstrada a dificuldade de levar às últimas consequências a vontade de desmoronamento das estruturas econômicas e sociais do antigo regime. Os avanços alcançados no plano político-constitucional não foram acompanhados de equivalente mudança e reforma das estruturas de propriedade e fiscalidade. A revolução ficou inacabada e seria, afinal, bruscamente interrompida. Teria sido possível outro desfecho? Neste artigo procuro demonstrar – a partir de fontes impressas que não têm sido suficientemente exploradas e que são enquadradas na moldura metodológica de um guião ou roteiro do processo iniciado em agosto de 1820 – que as condições políticas que tornaram possível o sucesso da revolução no plano constitucional foram também as que inviabilizaram a sua plena conclusão noutras esferas de intervenção durante o triênio vintista.</p>}, number={30}, journal={Almanack}, author={Cardoso, José Luis}, year={2022}, month={abr.} }